07/06/2011 - 14h24
Autoridades francesas informam que 74 corpos das vítimas do voo da Air France ficarão no fundo do mar
Da BBC Brasil
Brasília – As autoridades francesas informaram hoje (7) que 74 corpos das vítimas do voo AF 447, da Air France, que caiu no Atlântico em 31 de maio de 2009, com 228 pessoas a bordo, ficarão definitivamente no fundo do mar. No total, foram retirados 154 corpos do oceano. A operação de resgate dos restos mortais, que começou mês passado, foi encerrada no último dia 3.
No fundo do mar, foi colocada uma placa com a inscrição: “Em memória às vítimas do acidente com o voo AF 447”, escrita em português, francês e inglês. A placa foi depositada pelo mesmo robô utilizado para recuperar os corpos, que estavam a 3,9 mil metros de profundidade.
Em uma carta enviada aos parentes das vítimas, o governo da França informou que, no total, 104 corpos “suscetíveis de serem identificados” foram retirados do oceano na quinta fase de buscas. Após a catástrofe, 50 corpos foram resgatados, 20 deles eram de brasileiros.
“Foram resgatados todos os corpos que tinham condições, conforme os critérios definidos pela carta dos juízes em 10 de maio e verificados pelas equipes de legistas”, diz a nota enviada às famílias das vítimas. No dia 10 do mês passado, os juízes responsáveis pelo processo na França informaram que apenas os corpos que não estivessem muito degradados e que “pudessem ser entregues decentemente às famílias” seriam resgatados.
Os corpos resgatados serão transferidos para um instituto médico-legal na França (o nome da cidade não foi informado) para o início da identificação das vítimas, que será feita pelos peritos do Instituto de Pesquisas Criminais da Polícia Militar francesa (IRCGN, na sigla em francês). O instituto, que atuou em 38 grandes catástrofes, dispõe, até o momento, do DNA dos parentes das vítimas europeias.
Um relatório intermediário sobre as causas do acidente deverá ser divulgado no final de julho, segundo o Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês). Mas o relatório definitivo, com as conclusões sobre o acidente, só será publicado no início de 2012.
Até lá, os investigadores examinarão detalhadamente os 1,3 mil parâmetros do voo, gravados por uma das caixas-pretas, como também as duas horas de conversas dos pilotos e de sons da cabine, gravados pela segunda, e analisarão ainda as peças do avião resgatadas, como os computadores de bordo, motores e partes das asas.
07/06/2011 - 16h17
Associação que reúne parentes das vítimas do AF 447 critica decisão de deixar 74 corpos no mar
Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A decisão do governo francês de dar por terminada a busca por destroços e corpos do voo da Air France, que fazia o trecho Rio-Paris e caiu no Oceano Atlântico em 31 de maio de 2009, foi criticada hoje (7) pelo presidente da Associação dos Familiares de Vítimas do Voo 447, Nelson Faria Marinho. Com isso, 74 corpos ficarão no fundo do mar. A aeronave, um Airbus A330, caiu no mar com 228 pessoas a bordo.
Na opinião de Marinho, o critério para de suspender a operação foi econômico. “Houve um pouquinho de economia. No final, o que decide é o dinheiro”, lamentou, ao dizer que a associação fez um “apelo” para que a decisão fosse revista.
Há dois dias, Marinho foi avisado que o Escritório de Investigações e Análises da França (BEA, na sigla em francês) encerrou a busca na última sexta-feira (3) e que o navio de resgate já deixou o local. Conforme o presidente da associação, um diplomata francês encarregado do assunto explicou que a decisão foi tomada por causa da deterioração dos corpos.
No total, 154 corpos foram resgatados, sendo que 50 à época do acidente, nas primeiras buscas. “Nós estamos frustrados. São 74 famílias que ficarão mais transtornadas”, disse. “O enterro é a forma de finalizar a vida”, desabafou Marinho. Ele lembrou que, desde o primeiro resgate, todos os corpos encontrados estavam mutilados e que as famílias puderam pelo menos sepultar seus parentes. Ainda não foi concluída a identificação de todos corpos resgatados.
Desde 18 de abril, Marinho aguarda a marcação de uma audiência pública com a presidenta Dilma Rousseff. Além dele e de outros participantes da diretoria da associação, um grupo de mulheres, formado por esposas, mães, filhas e irmãs das vítimas do AF 447, querem fazer “reivindicações que só a presidenta pode resolver”. Ele disse que as reivindicações dizem respeito ao acompanhamento do caso pelo governo brasileiro, à recuperação de pertences e ao pagamento de indenizações.
A Associação dos Familiares de Vítimas do Voo 447 reclama do fato de a apuração do acidente estar a cargo do governo francês, que controla a Airbus, a fabricante do avião, e a companhia aérea Air France. “É uma investigação de si próprio”, queixou-se.
07/06/2011 - 16h27
Cinzas do vulcão chileno já chegaram ao Sul do Brasil
Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba - O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) constatou a presença de cinzas do vulcão chileno Puyehue nas regiões oeste, centro e sul do Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. “Chove muito nessas regiões e as cinzas se misturam com a forte nebulosidade, tornando-se quase imperceptíveis", disse à Agência Brasil o meteorologista Flávio Varone, do 8º Distrito do Inmet, em Porto Alegre.
Segundo Varone, à medida que a nebulosidade se afasta em direção ao mar, movimento previsto para as próximas horas, as nuvens de cinzas também tendem a desaparecer. Uma massa de ar frio chegará à Região Sul na noite de hoje (7) trazendo geadas e temperaturas negativas no Rio Grande do Sul, Paraná e em Santa Catarina.
O professor de geologia da Universidade Federal do Paraná Luiz Eduardo Mantovani acredita que as cinzas devem atingir também o Paraná, mas, segundo ele, o teor de sílica (mineral presente nas cinzas vulcânicas) é insignificante, não trazendo nenhum risco à população.
As cinzas do Vulcão Puyehue, que fica no Sul do Chile, atingem também a Argentina e o Uruguai. O vulcão entrou em erupção no último sábado (4).
07/06/2011 - 10h13
Interpol alerta sobre necessidade de ação conjunta para garantir segurança no setor aéreo
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O secretário-geral da Interpol (polícia internacional), Ronald K. Noble, defendeu hoje (7) que seja organizada uma ação conjunta mundial para garantir a segurança internacional no setor aéreo. Noble lembrou que os ataques de 11 de setembro de 2001 ocorreram porque houve falhas de vários setores – desde os de coleta até os de compartilhamento de dados. Segundo ele, isso não pode se repetir e os riscos existem. Noble afirmou que a ação deve ser uma responsabilidade compartilhada para dar garantias aos passageiros e às empresas. Segundo ele, as ameaças à segurança são constantes e intensas até hoje – dez anos depois dos ataques às Torres Gêmeas, em Nova York, e à sede do Pentágono, em Washington.
"Os ataques [de 11 de setembro de 2011] foram bem-sucedidos porque houve falhas coletivas na coleta, análise e compartilhamento de informações de que dispúnhamos. Se os ataques têm sido impedidos é porque conseguimos usar de forma positiva as informações disponíveis”, disse o chefe da Interpol. Durante a conferência, em Cingapura, da Associação Internacional de Transporte Aéreo (cuja sigla em inglês Iata), Noble destacou que ainda há ações organizadas na tentativa de ameaçar a segurança aérea mundial.
“Os terroristas e outros criminosos perigosos continuam tentando entrar em alguns países usando passaportes falsos e roubados”, disse ele, referindo-se ao registro de 28 milhões de passaportes roubados e perdidos, de acordo com dados de 158 países. O apelo de Noble ocorre depois de um mês e uma semana que o governo dos Estados Unidos anunciou a morte do líder e fundador da rede Al Qaeda, Osama Bin Laden. Ele era apontado como o principal nome do comando de ações de terroristas no mundo, inclusive os ataques de 11 de setembro de 2001.
07/06/2011 - 21h48
Roraima vai receber ajuda do governo federal para enfrentar consequências das enchentes
Brasília – Roraima que está sob estado de calamidade pública, medida adotada hoje (7) pelo governador José de Anchieta Júnior, diante das chuvas que atingem grande parte da estado, causando danos principalmente à população de mais de oito municípios, vai receber ajuda federal. O governador, que está em Brasília, disse agora há pouco que se reuniu com o Ministro da Integração e Cidades, Fernando Bezerra, para definir o apoio federal. De acordo com o ministro, a orientação da presidenta Dilma é para prestar toda a ajuda ao estado.
“Tenho ordem expressa da presidenta Dilma Rousseff para prestar toda ajuda que for necessária. Já estamos acionando os órgãos do governo federal, como a Defesa Civil e as Forças Armadas, que irão reforçar o trabalho que já está sendo feito pelo governo do estado", disse o ministro. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai doar cerca de 13 mil cestas básicas para as famílias desabrigadas. As cestas estão armazenadas em Manaus e serão levadas de avião para a capital Boa Vista.
Por causa da cheia, a BR-174, rodovia que liga Roraima ao estado do Amazonas, ao sul, e à Venezuela ao norte, está interditada nas proximidades do município de Caracaraí. O Rio Branco, que passa pela capital Boa Vista, o nível da água subiu mais de 10 metros, no que já é considerada a maior cheia da região, deixando mais de 400 famílias desabrigadas. De acordo com o governador José de Anchieta, na próxima quinta-feira (9) o ministro Fernando Bezerra estará em Roraima e deve visitar as regiões mais atingidas pelas enchentes.
07/06/2011 - 18h13
Ações contra a violência no campo começam a ser discutidas nesta semana
Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Uma comissão geral da Câmara dos Deputados está debatendo a violência e a impunidade no campo. A comissão foi instalada em função das últimas mortes de lideranças extrativistas no Pará e em Rondônia. Três ministros, além de representantes de trabalhadores rurais e extrativistas participam dos debates. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o governo federal vai colocar em ação um plano de combate à violência por conflitos agrários principalmente nos estados do Pará, Amazonas e de Rondônia. O plano, batizado de Operação em Defesa da Vida, conta com a participação das polícias Federal e Rodoviária Federal, a Força Nacional e as Forças Armadas, além do apoio do Ministério Público Federal e da Justiça. Segundo o ministro, militares da Força Nacional estão indo hoje para a região.“Nossa ação será no sentido de oferecer o suporte necessário para as investigações, que precisam ser agilizadas”.
Cardozo também informou que ele, Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, e Afonso Florence, ministro do Desenvolvimento Agrário, estarão quinta-feira (9) e sexta-feira (10) nos estados do Amazonas, Pará e de Rondônia, onde farão reuniões com os governadores e autoridades do Judiciário para definir ações estratégias que visem a combater a violência e a impunidade no campo. “Todo o esforço possível ao governo federal será tomado”, disse. Florence afirmou que foram criados 12 grupos de trabalho no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para estudar a situação fundiária no Pará. Lembrou que no âmbito do MDA estão sendo adotadas medidas contra os conflitos agrários. Segundo ele, entre os objetivos da política de reforma agrária está a realização de levantamento ocupacional e o cadastro de terras públicas e ocupadas para evitar a grilagem e definir novas áreas para assentamentos.
A Secretária de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que os recentes assassinatos no Pará e em Rondônia indicam que o governo precisa de um projeto de desenvolvimento nesses estados, com programas de reforma agrária e ações de defesa dos direitos humanos. A ministra afirmou que a maior parte das denúncias de crimes no campo não são formalizadas ou não geram processos judiciais. Segundo Maria do Rosário, dos 219 homicídios no campo ocorridos no Pará, de 2011 a 2010, somente quatro geraram condenações. Ela criticou também a demora na tramitação dos processos. “A maioria dos casos tem andamento tão lento que não chegam a uma análise final”.
07/06/2011 - 19h33
STJ anula Operação Satiagraha
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou hoje (7) a Operação Satiagraha da Polícia Federal e seus desdobramentos, atendendo a um habeas corpus do banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity. Os ministros da Quinta Turma entenderam, por maioria de 3 votos a 2, que a operação foi comprometida devido à participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na operação. O episódio resultou na condenação de Dantas a dez anos de prisão por corrupção.
O julgamento começou em março, com o voto do relator, Adilson Macabu, pela anulação da Satiagraha. Ele defendeu que “as provas estão maculadas desde o início” pela participação da Abin e foi acompanhado pelo ministro Napoleão Nunes. O julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Gilson Dipp, e voltou a plenário no dia 5 de maio, com voto divergente de Dipp, que entendeu que a operação não deveria ser invalidada. Mais uma vez, o julgamento foi interrompido por um pedido de vista da ministra Laurita Vaz, que trouxe seu voto hoje e acompanhou Dipp. Coube ao ministro Jorge Mussi dar o voto de desempate. Ele lembrou que a própria Polícia Federal afirmou que Abin atuou "oculta" na operação e lembrou que o Ministério Público Federal deu parecer favorável à concessão do habeas corpus a Daniel Dantas.
07/06/2011 - 18h46
Comandante do Corpo de Bombeiros do Rio diz que não tem poderes para soltar militares presos
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Sérgio Simões, reiterou hoje (7) que não tem poderes para colocar em liberdade os 439 bombeiros que foram presos após a invasão do quartel central da corporação na última sexta-feira (3). Segundo ele, a questão está, agora, no âmbito da Justiça e não mais do Executivo.
“Em relação à situação dos presos, eles estão à disposição da Justiça Militar. O Poder Executivo não pode tomar nenhuma decisão no sentido de liberação dos presos. É competência da Justiça Militar.” Simões disse que a crise no Corpo de Bombeiros, gerada com a paralisação por melhores salários e condições de trabalho, decorreu da falta de diálogo do comando com a tropa. Mas que foi aberto um canal de comunicação e que ele é o único a falar em nome da corporação.
“O principal problema que foi apontado para a situação que a corporação está vivendo foi a falta de diálogo do comandante com a tropa. Eu abri este canal de comunicação para ouvir a tropa, conhecer as reivindicações e principalmente esclarecer que o comandante-geral é o representante legal da discussão. Quem fala em nome do Corpo de Bombeiros sou eu e mais ninguém.” O comandante Sérgio Simões vai se reunir ainda hoje com líderes dos bombeiros e deputados estaduais para tentar uma saída para a crise.
08/06/2011 - 5h56
STF retoma julgamento da extradição de Cesare Battisti
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir hoje (8) à tarde o futuro do italiano Cesare Battisti, envolvido em um dos principais litígios de extradição observados no país. Acusado de participar de quatro assassinatos na década de 70, sua extradição foi requisitada pela Itália há quatro anos. Por duas vezes,o governo brasileiro entendeu que o italiano não deveria ser enviado à Itália, o que criou um mal-estar político entre os dois países.
Battisti foi condenado à prisão perpétua em 1988 pela Justiça italiana. A decisão ocorreu à revelia, uma vez que ele estava refugiado na França desde 1979. Battisti fugiu da Europa em 2004, quando chegou ao Brasil. Foi preso no Rio de Janeiro em 2007. Desde então, está no presídio da Papuda, em Brasília, aguardando a decisão definitiva sobre o seu caso.
O processo de extradição foi ajuizado pela Itália em maio de 2007 e teve seu primeiro julgamento no STF em outubro de 2009. Antes disso, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, decidiu conceder refúgio político a Battisti, o que não bastou para livrá-lo do processo de extradição, nem da prisão. Ao analisar o caso, o STF entendeu que o ativista deveria ser extraditado, mas deixou a palavra final para a Presidência da República por entender que se tratava de um ato político.
O caso ficou nas mãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o último dia de seu mandato. Em 31 de dezembro do ano passado, ele decidiu pela não extradição de Battisti. Novamente, a decisão não foi suficiente para soltar o italiano. Segundo o presidente do STF, Cezar Peluso, era necessário aguardar que o plenário do Supremo dissesse se o teor da decisão de Lula está de acordo com o que foi definido em 2009.
Além da ação principal do processo de extradição, Battisti responde a outra ação criminal no país por falsificação de documentos. Em março de 2010, ele foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto, pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, por chegar ao país com passaporte falso.
07/06/2011 - 16h00
Japão admite que estava despreparado para acidente nuclear
Da BBC Brasil
Brasília - O governo do Japão admitiu que estava despreparado para enfrentar o grave acidente nuclear na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país, ocorrido após o terremoto seguido de tsunami, em 11 de março. A conclusão está em um relatório parcial que foi divulgado hoje (7) pelo governo japonês.
As autoridades japonesas reconheceram que um trabalho de vistoria malfeito pode ter contribuído para a maior crise nuclear mundial já enfrentada desde o acidente de Chernobyl, na atual Ucrânia, há 25 anos.
O relatório mostra que as autoridades do país dobraram a estimativa de radiação gerada pela usina de Fukushima uma semana depois do tremor e tsunami. No documento, de 750 páginas, as autoridades japonesas afirmam que, "tendo em vista as lições aprendidas com o acidente, o Japão reconhece que uma revisão fundamental de suas medidas de segurança e resposta diante de um acidente nuclear é inevitável''.
O documento, que será enviado à Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), recomenda ainda que o Japão promova um debate nacional a respeito da energia nuclear no país e que o órgão regulador nuclear do Japão, que tem recebido fortes críticas, ganhe maior independência.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, disse que ser transparente a respeito do que se passou em Fukushima é fundamental para resgatar a confiança dos japoneses no próprio país.
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