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sexta-feira, 17 de junho de 2011

17 de junho 2011 - DIÁRIO DE CUIABÁ-MT


AEROPORTO
Governo de MT dá ultimato a empresa
Vencedora da licitação, Engeglobal Engenharia não entregou ao Estado os documentos necessários para que seja dada a ordem de serviço autorizando início da obra

HUMBERTO FREDERICO
Da Reportagem

O secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, vereador licenciado Francisco Vuolo (PR), deu um prazo de até o final deste mês para que a empresa Engeglobal Engenharia entregue todos os documentos necessários para que o governo do Estado dê a ordem de serviço da construção do Módulo Operacional no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande.
Conforme o Diário antecipou, caso isso não ocorra, Vuolo admite a hipótese de a empresa vencedora ser retirada do processo, e a 2ª colocada ser convocada. Caso isso aconteça, haveria aumento dos gastos.
“É óbvio que estamos trabalhando para que não haja qualquer substituição, porém estamos atentos ao nosso calendário, que precisa ser seguido, e esperamos até dezembro estar tudo funcionando. Este imbróglio precisa ser resolvido”, disse Vuolo.
Depois de entregue a documentação necessária, Vuolo espera conceder a ordem de serviço em uma semana, e após isso as obras serem finalizadas no prazo de 150 dias, até dezembro deste ano.
A melhoria da estrutura dos aeroportos das doze cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 é uma das exigências da Fifa para a realização do torneio.
O módulo terá área de 675 metros quadrados e será instalado na área de desembarque para atender à demanda do aeroporto. A previsão é de que a capacidade do Marechal Rondon seja ampliada em 700 mil passageiros ao ano, ou seja, saltaria dos atuais 1,6 milhão para 2,3 milhões.
Os módulos operacionais são estruturas modulares pré-fabricadas que podem servir como terminal de passageiros, oferecendo a mesma infraestrutura, como isolamento termoacústico, climatização e sistemas de som e informativo de voo. O módulo é criticado por especialistas em turismo, que o batizaram de “puxadinho”. O aeroporto de Várzea Grande é considerado um dos mais precários entre as cidades-sedes.
O Ipea prevê que a meta de ampliar a capacidade de 1,6 milhão de passageiros por ano para 2,8 milhões somente aconteceria em prazo de 92 meses (sete anos e meio). O mesmo vale para os aeroportos das cidades de Brasília (DF), Guarulhos (SP), Salvador (BA), Manaus (AM), Fortaleza (CE) e Campinas (SP). O terminal do aeroporto de Curitiba também corre risco de não ficar pronto a tempo para a Copa.


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