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segunda-feira, 13 de junho de 2011

12 de junho 2011 - O GLOBO


PANORAMA POLÍTICO
Ilimar Franco

Barganha
Na discussão tributária, o governo pode oferecer a estados obras em aeroportos em troca do fim de certos benefícios, concedidos via impostos para o desenvolvimento regional. Goiânia, Ilhéus, Cuiabá e Manaus são os piores aeroportos.


DOS LEITORES

Tempo perdido
Relendo os jornais do passado, vemos o tempo perdido e muito pouco ou quase nada do que se fez em relação a assuntos importantes. Por exemplo: tráfico e derrubada da floresta, que, de tão importante, levou um general a afirmar, na década de 60, que deveríamos ocupar a Amazônia imediatamente com as Forças Armadas (o que foi feito em pequena escala, e cujas consequências estão aí); dengue e outras moléstias transmitidas por mosquitos que só aumentam de intensidade; estradas de ferro praticamente eliminadas do cenário nacional, dando espaço para ônibus e caminhões, com altos custos, poluição desenfreada e desastres horrorosos. E ainda tem a poluição da Baía de Guanabara, tão denunciada por sanitaristas por décadas, e que ainda hoje nos envergonha.
William Maluf - Angra dos Reis, RJ


VERISSIMO

A anti-Palocci
Dizem que a Dilma mandou ligar para a casa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e da sua mulher Gleisi para fazer o convite para chefiar sua Casa Civil. Qual dos dois seria o convidado?
- O que atender - disse Dilma.
Outros dizem que a decisão já estava tomada. Paulo Bernardo era cotado para ser o escolhido, mas tinha a contagem de cromossomos errada. Dilma queria alguém o mais diferente do Palocci possível. Ou seja, loira e bonitinha. Paulo Bernardo é um articulador político experimentado e orientará sua mulher nessa área, o que significa que algumas das mais importantes confabulações da República serão feitas na mesa de café do casal. Frases como "Passe o pão" poderão adquirir significados até agora insuspeitados.
Cresce a presença feminina no gabinete da Dilma e é possível que até o fim do seu mandato só sobre, como homem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que passaria a participar das reuniões do Ministério em uniforme de campanha, por precaução.




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