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terça-feira, 21 de junho de 2011

21 de junho 2011 - TRIBUNA DA IMPRENSA


CARLOS CHAGAS

SE JOBIM SAIR, COMO FICA A DEFESA?
Volta e meia ressurge o boato: Nelson Jobim pediu para sair, aliás, já tinha pedido quando Dilma o nomeou para continuar no ministério da Defesa.  Se for verdade, eis mais um problema para a presidente da República: quem designar  para o  ministério?
Dificuldades, propriamente, Dilma não encontrou para substituir Antônio Palocci e Luiz Sérgio. Como não encontrará para trocar a maioria dos  outros auxiliares. Na Defesa, porém,  é diferente. Trata-se de uma pasta delicada, daquelas exigindo não apenas competência, mas muito jogo de cintura para lidar com as forças armadas.
O Lula enfrentou situação similar e precisou apelar para o então  vice-presidente José Alencar, que aguentou o tranco e  fez o sacrifício, sendo afinal sucedido por Nelson Jobim. Só que agora não seria o caso de pensar em Michel Temer. Antes de ser vice-presidente, ele é chefe do maior partido nacional, não se misturando as  quantidades. José Genoíno, feito auxiliar principal do ainda ministro não se coaduna com a função, menos por ter sido guerrilheiro,coisa que Dilma também foi, mais por desconhecimento das questões castrenses.
Nome senão ideal, mas palatável, seria o ex-presidente José Sarney, mas suas funções no Senado tornam a hipótese inviável.  Seria sonho de noite de verão imaginar uma mulher ministra da Defesa. Sendo assim, melhor para todos parece mesmo receber como boato e possibilidade inverossímil a saída de Nelson Jobim.


SEBASTIÃO NERY

AMAZÔNIA
Agora, a Internet me conta que, numa universidade americana, perguntaram ao Cristovam sobre a internacionalização da Amazônia: - “Espero a resposta de um humanista e não de um brasileiro”.

1. – “Como brasileiro falaria contra a internacionalização da Amazônia, por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, que é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental da Amazônia,posso imaginar sua internacionalização como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

2. – “Se a Amazônia, sob ética humanista, deve ser internacionalizada internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração e subir ou não seu preço.”


ESTADOS UNIDOS

1. – “Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos Estados Unidos. Até porque eles já  demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil”.

2. – “Defendo internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança tenha possibilidade de comer e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças, tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja só nossa”.

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