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quinta-feira, 7 de abril de 2011

06 de abril de 2011 - JORNAL DA CÂMARA


CAMPEONATO MUNDIAL
Transporte coletivo e aeroportos são prioridades para Copa, diz ministro

Carol Siqueira

Investir nos aeroportos e na infraestrutura de transporte coletivo nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 é a prioridade do governo para a preparação do Mundial, informou o ministro do Esporte, Orlando Silva. Ele participou ontem de audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto. “Em 2010, evoluímos bastante no que se refere aos estádios, e em 2011 o foco serão os aeroportos e a mobilidade urbana”, disse o ministro, ao ressaltar que 70% das obras de transporte precisam começar o quanto antes para que as cidades estejam preparadas em 2014.
Esses temas, segundo Orlando Silva, serão discutidos em uma reunião entre prefeitos, governadores e a presidente Dilma Rousseff, na segunda quinzena de abril. Dilma, acrescentou o ministro, deve aproveitar o encontro para anunciar mudanças na gestão da Infraero. Ele adiantou que a abertura do capital da empresa está em estudo pelo governo federal.
Orlando Silva anunciou que o projeto da lei geral da Copa deve ser encaminhado ao Congresso ainda em abril. “É uma lei que vai normatizar vários aspectos de funcionamento do evento e está em fase final de negociação com a Fifa”, disse.

Estádios - Os problemas na construção dos estádios foram minimizados pelo ministro Orlando Silva, que disse haver ajustes a serem feitos “aqui e acolá”. Ele citou nominalmente os estádios de Natal e de São Paulo, cujas obras ainda não começaram, mas disse estar confiante de que serão entregues a tempo. “Em Natal foi selecionada a empresa responsável pela construção e as obras podem começar em abril”, afirmou. “São Paulo mudou o endereço da Copa, mas temos confiança nas garantias do prefeito e do governador”, emendou.
Orlando Silva descartou a possibilidade de o governo federal ser avalista do empréstimo para a construção do estádio de São Paulo, hipótese levantada diante da recusa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às garantias apresentadas pelo Corinthians e pela Odebrecht. “O governo federal não tem interesse em ser avalista de nenhum estádio, isso é um assunto das prefeituras e dos governos estaduais”, assegurou.
Ainda assim, o deputado Otavio Leite (PSDB-SP) demonstrou preocupação em relação ao custo dos estádios, que superam a média de R$ 7,8 mil por assento. “A reforma do Maracanã vai custar mais de R$ 13 mil por torcedor”, criticou.

 FONTE: JORNAL DA CÂMARA

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