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quinta-feira, 7 de abril de 2011

07 de abril de 2011 - JORNAL DE BRASILIA


GILBERTO AMARAL

DILMA E OS GENERAIS
A presidenta Dilma Rousseff, chefe suprema das Forças Armadas, recebeu as insígnias das Ordens do Mérito da Defesa e do Exército, Marinha e Aeronáutica durante a apresentação dos 70 militares promovidos a oficiais-generais. Desde a posse, esta foi a primeira vez que Dilma discursou diretamente para os militares. O vice-presidente Michel Temer e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, também estiveram presentes na cerimônia.


CLÁUDIO HUMBERTO

TAM quer a TAP
A TAP pode ser comprada pela TAM e a chilena LAN, que já realizam “due diligence” na empresa portuguesa – procedimento utilizado em caso de fusão ou aquisição. A Iberia quis adquirir a TAP, mas os portugueses se recusam a vender a empresa aos espanhóis


LÍBIA
Lula quer mediar
Ex-presidente conhece Kadafi há mais de 20 anos e se oferece para negociar

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dispõe-se a intermediar uma solução para o conflito na Líbia. Depois de palestra no Fórum de Líderes do Setor Público, promovido em Washington pela Microsoft, Lula informou não ter sido designado para essa função pela presidente Dilma Rousseff nem por outras autoridades. Mas indicou estar pronto para a tarefa.
"Ninguém me chamou. Não sei se ninguém quer. Se a minha presidente ou alguém achasse necessário e falasse que o Lula pode contribuir, eu contribuiria tranquilamente", afirmou à imprensa. Até o momento, o governo Dilma tem mantido uma posição discreta em relação ao conflito na Líbia. No Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), votou a favor da condenação do regime comandado pelo ditador Muamar Kadafi por violações dos direitos humanos e se absteve na votação da intervenção militar.
Lula conhece Kadafi há mais de 20 anos. Em dezembro de 2003, quando protagonizou visita oficial à Líbia como presidente do Brasil, referiu-se ao anfitrião como "companheiro e amigo" em discurso no jantar em sua homenagem. Pouco antes, Lula fora agraciado com a condecoração Al Fateh – nome do movimento que derrubou a monarquia líbia e levou Kadafi ao poder em 1969. Naquele discurso, Lula rememorara "os bons ensinamentos" recebidos de Kadafi, do atual presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e do ex-presidente da Argélia Ahmed Ben Bella em encontro anterior, em 1982, também em Trípoli.
Lembrado de seu tratamento comovido e respeitoso a Kadafi, há mais de sete anos, Lula reagiu. "Não fale uma sandice como essa. Eu conheço as pessoas e sei como me referir a elas. Se você estivesse falando do Paulo Freyre ou do Antonio Cândido...", afirmou. "Eu jamais falaria isso por uma razão muito simples: porque eu tenho discordância política e ideológica (com Kadafi)", completou.
Enquanto isso, o ex-deputado americano Curt Wedon desembarcou em Trípoli com proposta de cessar-fogo para entregar ao líder líbio. Ele afirmou "estar pronto para convencer Kadafi a deixar o governo" e também para conversar com a oposição sobre a transição política no país.

FONTE: JORNAL DE BRASILIA

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