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quinta-feira, 7 de abril de 2011

07 de abril de 2011 - ÚLTIMAS NÓTICIAS - JORNAL O GLOBO



07/04/2011 14h27 - Atualizado em 07/04/2011 14h44
Leia trecho da carta do atirador que invadiu escola no RJ
Atirador se suicidou após matar pelo menos 11 crianças. 13 ainda estão internadas após ataque na manhã desta quinta-feira.

Thamine Leta
Do G1 RJ

Reprodução de carta deixada por atirador Na carta encontrada com o atirador que abriu fogo dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira fala de questões religiosas e dá indícios de que o ataque foi premeditado, além de pedir perdão pelo crime. 11 crianças morreram e 13 estão feridas, sendo que quatro em estado grave.

Carta:
“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Dues em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida.”
Segundo o subprefeito da Zona Oeste, Edmar Peixoto, Wellington também afirmou na carta que era portador do vírus HIV.

O ataque
Wellington, de 23 anos, entrou em uma escola municipal nesta manhã, atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30.
Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com a polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais.
A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.
Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola (se você presenciou o caso? Envie fotos e vídeos ao VC no G1).
O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial (veja abaixo a declaração, em reportagem do Jornal Hoje).
A escola foi isolada, e os feridos foram levados para hospitais. Os casos mais graves foram levados para o hospital estadual Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio.

Sobrevivente conta como foi
Uma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.
“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.


07/04/2011 11h05 - Atualizado em 07/04/2011 13h57
Ministro da Educação diz que caso é tragédia sem precedentes no Brasil
Fernando Haddad fez afirmação durante visita a hospital em Porto Alegre.
Ministro se disse chocado e afirmou que dia é de luto para educação.

Do G1, em São Paulo

imprimir O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (7) durante visita a hospital em Porto Alegre que o ataque a tiros em uma escola municipal do Rio de Janeiro é uma “tragédia sem precedentes no Brasil”. Ao menos 11 pessoas morreram.
Nos EUA, secretária Claudia Costin desmarca palestra e diz que vai voltar'Pensei que fosse morrer', conta aluno de escola atacada no RJAtirador era ex-aluno de escola e deixou carta, diz polícia do RJPai de aluno levou seis feridos para hospital após tiroteio em escola no RJSegundo a assessoria de imprensa, o ministro recebeu a notícia dos tiros quando desembarcou em Porto Alegre e se disse chocado. Haddad afirmou ainda que esse é um dia de luto para educação brasileira.
De acordo com o ministro, o dia deveria ser de celebração pela aprovação do piso salarial de professores no Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (6), mas não há como comemorar após o ataque.
Haddad colocou o MEC à disposição da prefeitura do Rio de Janeiro, com seus institutos e universidades, para auxiliarem no que for necessário.
O ministro visita o Hospital de Clínicas de Porto Alegre acompanhado de deputados federais da Comissão de Educação. Segundo a assessoria de imprensa do ministério, Haddad levou os parlamentares ao local porque o hospital é modelo de hospital universitário.

Mortos
A secretaria de Saúde confirmou 11 pessoas mortas. O secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, havia afirmado que eram 13 pessoas mortas, mas a informação foi corrigida por volta das 11h desta quinta-feira, no ataque a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, o atirador está incluído no total de mortos.
O atirador foi identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da escola.


Dilma decreta luto de 3 dias pelas mortes em escola do Rio
Homem armado matou 11 crianças e se suicidou em seguida.
Presidente chorou e pediu 1 minuto de silêncio em cerimônia no Planalto.

Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília

Nesta quinta, mais cedo, durante cerimônia de comemoração da formalização de 1 milhão de empreendedores individuais, no Planalto, Dilma chorou e pediu um minuto de silêncio pelas crianças assassinadas.
Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros.


Sargento foi herói, diz Cabral sobre PM que atingiu atirador em escola
Segundo governador, policial foi chamado por alunos feridos em chacina.
Onze crianças e o atirador morreram em ataque à escola de Realengo.

Do G1 RJ

O governador do Rio, Sergio Cabral, disse que o massacre na escola em Realengo só não foi maior pela ação de um herói da Polícia Militar e uma heroína da escola. "Gostaria de agradecer ao herói, o sargento Alves, 3º sargento da PM, que estava participando de uma operação, a dois quarteirões, do Detro junto com o BPRV. E o sargento Alves foi convocado por dois meninos", disse Cabral.
"Outra heroína é a professora da primeira sala que mandou os meninos chamarem socorro. Eles abordaram os policiais e o sargento Alves veio até aqui e o atingiu, já ele acessando o segundo andar; o atingiu nas pernas e depois se matou. A arma já estava pronta para mais disparos", completou.
Segundo Cabral, a primeira pessoa com quem o atirador falou ao chegar à escola foi uma professora. "A professora da sala de leitura conversou com ele e o reconheceu. Pediu um instante e ele cometeu essa covardia contra crianças inocentes".
O prefeito Eduardo Paes também agradeceu a atuação policial em Realengo. "A gente está diante de uma tragédia que podia ser muito pior se não fosse a ação de um PM, um herói que atingiu esse criminoso e conseguiu impedir que ele continuasse esse massacre aqui. Quero agradecer às forças policiais", disse.


07/04/2011 10h38 - Atualizado em 07/04/2011 10h52
Secretário de Saúde do Rio confirma 13 mortes em tiroteio em escola
Ex-aluno invadiu prédio na manhã desta quinta-feira. Ataque deixou mais de 22 feridos e atirador morreu.
Do G1 RJ

O secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, confirmou que 13 pessoas morreram no ataque a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (7). Segundo a polícia, o atirador está incluído no total de mortos. Ao todo, já são 22 pessoas feridas.
O atirador foi identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da escola.

tirador deixou carta
De acordo com o coronel da polícia Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo ele, com inscrições complicadas, no local. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.
Segundo a polícia,  uma equipe da Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) passava próximo ao local e foi à escola depois de ver crianças correndo pela rua.

Funcionária viu crianças feridas
“O cara entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”, disse uma funcionária da escola, que preferiu não se identificar.
“Começamos a ouvir tiros. Com o eco, parecia que uma coisa estava desabando. Todo mundo correu. Depois, a professora chegou dizendo que o cara chegou atirando em uma sala. Foi um desespero”, afirmou ela.

Secretária de educação volta dos EUA
A subsecretária municipal de Educação do Rio, Helena Bomeny, está a caminho do local. No Twitter, a secretária municipal da Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, afirmou: “Estou pegando o primeiro avião de volta. Desmarquei a palestra de hoje e não vou ver minha neta.” Segundo o twitter da secretaria, ela está em Washington, nos Estados Unidos.


Atirador era ex-aluno de escola e deixou carta, diz polícia do RJ
Ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou 2 revólveres, que recarregou várias vezes.

Do G1 RJ
O homem que abriu fogo em uma escola em Realengo, na Zona Oeste do Rio, foi identificado pela políciia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira.
De acordo com o coronel Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo ele, com inscrições complicadas, no local.
“Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.

Mortos e feridos
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, 13 pessoas morreram e 22 ficaram feridas. O Relações Públicas da Polícia Militar, coronel Ibis Pereira, confirmou que o atirador morreu. Não se sabe ainda que o suspeito está neste número de mortos.
Segundo ele, uma guarnição do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) teria sido chamada ao local e trocou tiros com o suspeito. Após ser atingido, segundo o RP nda PM, o homem se matou.

Funcionária viu crianças feridas
Uma funcionária da  Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, invadida por um suspeito que efetuou vários disparos por volta das 8h desta quinta-feira (7), afirmou que viu várias crianças feridas no local.
“O cara entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”, disse ela, que preferiu não se identificar.
A funcionária disse que não soube de nenhum funcionário ferido, apenas crianças. “Começamos a ouvir tiros. Com o eco, parecia que uma coisa estava desabando. Todo mundo correu. Depois, a professora chegou dizendo que o cara chegou atirando em uma sala. Foi um desespero”, afirmou ela, que ouviu de bombeiros a informação de que há mortos no local.
Segundo os bombeiros, cerca de 15 pessoas ficaram feridas, entre funcionários e estudantes. Eles estão sendo levados para o Hospital Albert Schweitzer.
De acordo com as primeiras informações do subcomandante do batalhão, major José de Paula, o homem seria o pai de um aluno que entrou atirando na escola. Não se sabe a motivação dos tiros.
A subsecretária municipal de Educação do Rio, Helena Bomeny, está a caminho do local.

 RELATO: 
Vi crianças feridas, diz funcionária de escola invadida na Zona Oeste do Rio
Segundo ela, atirador entrou em uma sala de aula da unidade. Ainda de acordo com a funcionária, ataque teria sido no 3º andar do prédio.

Do G1 RJ


Uma funcionária da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, invadida por um suspeito que efetuou vários disparos por volta das 8h desta quinta-feira (7), afirmou que viu várias crianças feridas no local. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, oito pessoas morreram e 22 ficaram feridas.
O Relações Públicas da Polícia Militar, coronel Ibis Pereira, confirmou que o atirador morreu. Não se sabe ainda que o suspeito está neste número de mortos.
“O cara entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”, disse ela, que preferiu não se identificar.
A funcionária disse que não soube de nenhum funcionário ferido, apenas crianças. “Começamos a ouvir tiros. Com o eco, parecia que uma coisa estava desabando. Todo mundo correu. Depois, a professora chegou dizendo que o cara chegou atirando em uma sala. Foi um desespero”, afirmou ela, que ouviu de bombeiros a informação de que há mortos no local.
A subsecretária municipal de Educação do Rio, Helena Bomeny, está a caminho do local.

FONTE: O GLOBO ONLINE



3 comentários:

  1. Meu Deus... estou tão chocada que nem sei o que dizer...

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  2. andrea santos da silva7 de abril de 2011 às 22:14

    oque dizer nessa hora,queria muito poder deixar algum tipo de recordação,algo como uma placa com os nomes dos anjos que se foram,e a essa hora estão ao lado de Deus correndo e rindo com a maravilha que é o céu,meu coração doi so de imaginar tal dor,senhor por favor escuta o meu clamor e conforta o coração desses pais e mães que estão sem direção nessa hora pai toca nos corações machucados por tal atrocidade tão meninos na flor da idade,Deus por que levou tantas flores do nosso jardim.amém

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  3. Eu sou mãe e sei do sofrimento que esses pais estaõ sentido, mas isso tem que valer como liçaõ para aqueles que particam bullyng nas escolas maltratan seus amigos e fazem com que eles sejam motivo de chacota, vamos ter paz no coração e ter amor ao proximo

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