Atualizado em 13/04/2011 17h19
Homem que queimou bandeira em Brasília é preso pela Polícia Federal
Ele escalou Mastro da Bandeira Nacional, que tem 100 metros de altura.
Por telefone, homem disse que Brasil é ' uma pátria assassina de negros'.
Por telefone, homem disse que Brasil é ' uma pátria assassina de negros'.
O homem que escalou o mastro e queimou um pedaço da bandeira nacional na Praça dos Três Poderes, próximo ao Congresso, em Brasília, foi preso no início da tarde desta quarta-feira (13) por agentes da Polícia Federal.
No início da tarde, ele desceu do monumento e se entregou. O homem foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, segundo informou a assessoria da PF. Ele será ouvido por um delegado. Uma equipe de agentes vai periciar o local onde o homem esteve.
Os bombeiros ficaram cerca de quatro horas tentando retirá-lo do interior do monumento, que tem 100 metros de altura. A bandeira tem 286 metros quadrados.
Junto com ele, foi apreendida uma sacola com um litro de combustível, cordas, fósforos e alimentos, segundo a Polícia Militar, que também participou da operação.
O homem anotou o número do celular em um pedaço de papel e o atirou para os jornalistas. Ele disse que se chama Paulo Sérgio Ferreira, tem 38 anos, que é de São Paulo, se sente "perseguido" e acusa o Brasil de ser "uma pátria assassina de negros."
Fonte: O GLOBO
12/04/2011 20h44 - Atualizado em 12/04/2011 20h55
Em vídeos, atirador fala de razões para ataque a escola no Rio
Mensagem foi gravada em dois arquivos de vídeo.
Ele culpa pessoas que chama de 'covardes' pelo ato que cometeu.
Ele culpa pessoas que chama de 'covardes' pelo ato que cometeu.
Em dois vídeos gravados antes de assassinar 12 crianças em uma escola de Realengo, no Rio de Janeiro, Wellington Menezes de Oliveira fala sobre as razões para atacar os estudantes. As imagens teriam sido feitas supostamente dois dias antes do massacre.
O Jornal Nacional teve acesso à mensagem deixada pelo atirador, que foi gravada em dois arquivos de vídeo. Ele aparece sem barba, na frente do que parece ser um muro.
Nas imagens, Wellington tem a mesma fisionomia e está no mesmo local de uma foto usada em um perfil atribuído a ele no site de relacionamentos Orkut. Aparentemente, o próprio rapaz gravou o vídeo.
Wellington fala de maneira confusa sobre os supostos motivos do crime e culpa pessoas que chama de "covardes" pelo ato que cometeu.
"A luta pela qual muitos irmãos no passado morreram, e eu morrerei, não é exclusivamente pelo que é conhecido como bullying. A nossa luta é contra pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem”, afirma.
Na segunda parte do vídeo, o assassino dá detalhes do longo planejamento da ação e diz porque tirou a barba de forma premeditada.
"Os irmãos observaram que eu raspei a barba. Foi necessário, porque eu já estava planejando ir ao local para estudar, ver uma forma de infiltração. Eu já tinha ido antes, há muitos meses. Eu fui. Eu ainda não usava barba. Eu fui para dar uma analisada”, diz.
O atirador também diz que esteve na escola dois dias antes do massacre. “Hoje, é segunda, terça-feira, aliás. Eu fui ontem, segunda. Hoje é terça-feira, dia 5. E essa foi uma tática para não despertar atenção. Apesar de eu ser sozinho, não ter uma família praticamente... eu vivo sozinho, não tenho pessoas a dar satisfação. Mas, como eu precisava ir ao local e interagir com pessoas, para não chamar atenção, eu decidi raspar a barba”, afirma.
O Instituto Médico Legal divulgou, nesta terça-feira (12), o laudo cadavérico de Wellington Menezes de Oliveira. Segundo o documento, o assassino sofreu lesões no crânio provocadas por um tiro na têmpora direita, o que comprova que ele se suicidou.
Justiça em Minas nega liberdade ao goleiro Bruno
Desembargadores julgaram habeas corpus nesta quarta-feira (13).
Por decisão unânime, o goleiro permanece preso.
Por decisão unânime, o goleiro permanece preso.
O pedido de liberdade para o goleiro Bruno Fernandes foi negado na tarde desta quarta-feira (13) pelos desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte. O habeas corpus pedido pelo advogado Claúdio Dalledone foi julgado por três desembargadores e todos votaram para que o goleiro aguarde preso a data do julgamento sobre a morte e desaparecimento de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro.
Ainda que os desembargadores concedessem a liberdade, Bruno poderia permanecer preso por causa de outro processo, já com condenação na Justiça do Rio de Janeiro.
Julgamento do pedido de liberdade
Os desembargadores terminaram hoje o julgamento do pedido de liberdade que deveria ter acontecido na quarta-feira (6), mas foi adiado pelo desembargador Doorgal Andrada, que pediu vistas do processo.
O julgamento foi adiado após pronunciamento do advogado Cláudio Dalledone. A defesa alegou que o goleiro "detém todos os predicados para ficar em liberdade" até a data do júri e argumentou que Bruno tem domicílio certo, bons antecedentes e é réu primário.
O goleiro está preso há quase nove meses na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Condenação no RJ
No Rio, Bruno foi condenado em dezembro de 2009 por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra Eliza Samudio. Na sentença, o atleta é condenado a cumprir 4 anos e 6 meses de prisão. O amigo do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foi condenado apenas por cárcere privado, com pena de três anos.
Em Minas, onde está preso, o goleiro ainda responde a processo pela morte e desaparecimento da ex-amante, que aconteceu em junho de 2010.
Entenda o caso
Eliza Samudio teve um relacionamento com o goleiro Bruno. Em fevereiro de 2010, a jovem deu à luz um menino e alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, Eliza teria sito morta no início de junho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Civil indiciou Bruno e mais oito envolvidos no desparecimento e morte da jovem. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público em agosto de 2010. O corpo de Eliza não foi encontrado.
Em dezembro de 2010, a ex-mulher de Bruno, Dayanne; a ex-namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro; o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva; e Wemerson Marques, o Coxinha, foram soltos e respondem em liberdade. O goleiro, o amigo Macarrão e o primo Sérgio estão presos e vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Mãe joga van em rio próximo a Nova York e se mata com três filhos
Versão foi relatada a bombeiros pelo quarto filho, que conseguiu escapar.
Dois meninos, com idades de 5 e 2 anos, e menina de 11 anos morreram
Dois meninos, com idades de 5 e 2 anos, e menina de 11 anos morreram
Do G1, com agências internacionais
Uma mulher que estava envolvida numa briga doméstica colocou os quatro filhos em uma minivan e a se atirou no Rio Hudson, nos Estados Unidos, matando a si mesma e três das crianças.
Um dos garotos, de 10 anos, conseguiu escapar da van e chegar até um posto de bombeiros próximo, contou o chefe da unidade, Michael Vatter. O garoto contou que a mãe dirigiu em direção a uma rampa na margem do rio em Newburg, a cerca de 96 km de Nova York, atirando o carro nas águas escuras do Hudson.
Dentro do carro, estavam os outros três irmãos do garoto: dois meninos, com idades de 5 e 2 anos, e uma menina de 11 anos.
Bombeiros e policiais vasculharam o local com botes e mergulhadores encontraram a minivan após uma hora a cerca de 25 metros da margem do rio, numa profundidade de 16 metros. Eles usaram um caminhão de reboque para retirar o veículo até a terra. “Todos estavam mortos”, disse o chefe dos bombeiros.
A família vivia a apenas seis quarteirões do local onde ocorreu o incidente. Os nomes não foram divulgados.
Vizinhos da mulher se disseram chocados com o ocorridos. Segundo vários deles, ela era uma mãe dedicada, que conciliava a criação dos filhos com um emprego fora.
“Ela era uma boa mãe”, contou Tina Claybourne, que vivia próximo à mulher, ao canal “10 News”, do grupo CBS. “Ela tomava conta dos filhos. Estava sempre com eles.”
Vizinhos disseram não saber o nome da mulher e nem onde ela trabalhava. Segundo os bombeiros, vizinhos contaram ter ouvido uma briga doméstica cerca de 10 minutos antes do incidente no rio, sem dar maiores informações.
Newburg, com cerca de 30 mil habitantes, fica no lado oeste do rio Hudson, que também banha Nova York e New Jersey.
Mãe de Isabella Nardoni comparece à missa para vítimas de ataque a escola
Cerimônia, celebrada por Dom Orani Tempesta, reuniu multidão no bairro.
Helicóptero jogou pétalas de rosas em homenagem às famílias das vítimas.
Helicóptero jogou pétalas de rosas em homenagem às famílias das vítimas.
Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, morta em março de 2008 em São Paulo, compareceu à missa de sétimo dia para as vítimas do massacre na escola Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quarta-feira (12).
Centenas de pessoas se reuniram para acompanhar a missa que aconteceu próximo à escola. O arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta celebrou a cerimônia católica que durou pouco mais de uma hora. Depois, amigos, alunos e familiares participaram de um ato ecumênico.
O público que compareceu ao local estava muito emocionado e levou faixas e cartazes em homenagem as 12 crianças mortas na última quinta-feira (7). Um palco foi montado na rua da escola municipal e a multidão tomou todo o espaço reservado.
Um helicóptero da Polícia Civil jogou pétalas de rosas durante a cerimônia. Em seguida, um outro helicóptero da Polícia Militar também homenageou as vítimas da tragédia.
Pai crê que modelo brasileira morta possa ter sido forçada a escrever nota
Corpo de Jeniffer Viturino foi velado nesta quarta-feira (13) em Lisboa.
Ela morreu ao cair do prédio onde mora o namorado e deixou bilhete.
Ela morreu ao cair do prédio onde mora o namorado e deixou bilhete.
Cerca de 30 pessoas acompanhavam nesta quarta-feira (13) o velório da modelo capixaba Jeniffer Viturino, de 17 anos, morta em Lisboa na sexta-feira.
O pai dela, Girley Viturino, acredita que a filha possa ter sido forçada a escrever o bilhete de suicídio atribuído a ela.
A jovem foi encontrada morta no prédio do namorado, o empresário Miguel Alves da Silva, de 31 anos, que não quis se pronunciar. A polícia portuguesa diz que não “parece”, até agora, que tenha havido participação de terceiros na morte.
“Eu, como pai, não acredito em suicídio”, disse Girley, pouco depois do início do velório, às 17h locais, na Igreja do Campo Grande.
Girley comentou a afirmação da mãe de Jeniffer, Solange, que disse que a caligrafia do bilhete era de Jeniffer, mas parecia alterada. "O que me leva a crer que ela foi forçada a escrever", disse.
"Mas a gente confia na Justiça. Vamos aguardar a Justiça”, acrescentou, afirmando que não tem data para voltar ao Brasil.
Namorado
Contatado pelo G1, o namorado diz que não quer fazer comentários, mas que fará um pronunciamento por nota à imprensa, em que contará “o que se passou resumidamente”. Ele não disse quando irá se pronunciar.
Contatado pelo G1, o namorado diz que não quer fazer comentários, mas que fará um pronunciamento por nota à imprensa, em que contará “o que se passou resumidamente”. Ele não disse quando irá se pronunciar.
“A minha postura é nao me expor e nem falar sobre o assunto, ainda por cima que hoje é um dia sensível que é o velório e amanhã segue o funeral”, disse. “Portanto não quero desenvolver e criar mais novelas deste assunto, que isso já tem ido longe demais.”
A mãe de Jenniffer chegou ao funeral acompanhada de familiares e amigos. Abalada, pediu para não prestar declarações. Amigos brasileiros e portugueses, conhecidos e colegas de trabalho da jovem estão presentes.
“De 2.300 alunas, ela era a mais bonita. Em todos os concursos que entrou foi finalista", disse o carioca Alberto Cassano, que tem uma agência de modelos e para a qual, diz, Jeniffer trabalhava. Segundo a família, um dia antes da morte Jeniffer havia contado que iria para Milão visitar uma agência que havia se interessado por seu trabalho.
Miguel e Jeniffer se conheceram em 2009 no Algarve, no sul de Portugal, durante um evento de moda, segundo Solange, a mãe da modelo. O pai diz que o empresário é uma pessoa muito educado e amável e chegou a pedir a mão da jovem. Há algum tempo, porém, diz Solange, Silva vinha tentando terminar o namoro. Ele tinha outras namoradas, e Jeniffer tolerava, afirma a mãe.
“Vai-se um sonho mas que isso possa ficar de exemplo para as pessoas e que as pessoas não deixem que as coisas aconteçam dessa forma”, disse Girley.
O enterro de Jeniffer será nexta quinta-feira, às 16h (locais), no cemitério do Lumiar, em Lisboa
Provável suicídio
O corpo de Jeniffer foi encontrado por volta das 7h de sexta-feira no pátio da Torre São Rafael, um edifício de alto padrão em uma das mais prestigiosas regiões de Lisboa, onde Miguel Silva tem um apartamento no 15º andar. Segundo um familiar do empresário, que não quis se identificar, a jovem se jogou.
O corpo de Jeniffer foi encontrado por volta das 7h de sexta-feira no pátio da Torre São Rafael, um edifício de alto padrão em uma das mais prestigiosas regiões de Lisboa, onde Miguel Silva tem um apartamento no 15º andar. Segundo um familiar do empresário, que não quis se identificar, a jovem se jogou.
Solange conta que, por volta do meio-dia, o namorado da filha lhe ligou. Disse que havia posto um ponto final da relação naquela noite e que os dois haviam dormido separado. Ele, sempre segundo a mãe, conta que foi para o quarto às 3h e Jeniffer ficou na sala. Pela manhã, ao não encontrá-la, disse ter pensado que ela talvez tivesse ido fazer exercícios – o Parque das Nações, onde fica o prédio, é uma região muito procurada para a prática de atividades físicas.
A Polícia Judiciária – semelhante, no Brasil, à Civil – trata essa como a hipótese mais provável. A corporação informa que, com base nas informações iniciais, não parece ter havido participação de terceiros na causa da morte. A declaração foi dada na manhã de terça-feira, pouco antes de dois policiais irem requisitar formalmente gravações do circuito fechado de TV do prédio.
O diretor do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), Duarte Nuno Vieira, afirmou ao G1 que “não encontramos surpresas em relação àquilo que esperávamos”.
FONTE: O GLOBO - ONLINE
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