ACORDO MILITAR
Jobim vai à Argentina firmar acordo de defesa
Brasil e Argentina firmarão hoje um acordo na área de defesa estratégica. Os ministros da Defesa do país vizinho, Arturo Puricelli, e do Brasil, Nelson Jobim, assinarão, em Buenos Aires, uma declaração conjunta na qual vão reafirmar a importância da relação estratégica entre os dois países.
Na passagem de hoje por Buenos Aires, Jobim visitará o Complexo Industrial Naval Argentino, onde vai conhecer de perto o Tandanor, considerado um dos maiores estaleiros de reparação naval da América do Sul, e a oficina de construção da Marinha.
A visita de Jobim à Argentina estava marcada para o mês passado, mas foi adiada a pedido do ministro em decorrência das enchentes e deslizamentos na região serrana do Rio. Na ocasião, o Ministério da Defesa foi um dos órgãos federais que deu apoio aos flagelados. A declaração que será assinada hoje foi negociada pelas presidentes brasileira, Dilma Rousseff, e argentina, Cristina Kirchner, no dia 31.
RESGATE DE REFÉNS
Revés na libertação de reféns
Um possível recuo de última hora da guerrilha – ou algum mal-entendido – acabou levando à suspensão da libertação de dois reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), prevista para ontem. O único refém resgatado ontem acabou sendo o policial Carlos Ocampo, 30 anos, em uma operação com o apoio de helicópteros do Exército Brasileiro.
Curiosamente, Ocampo, sequestrado no final de dezembro de 2010, não constava da lista inicial de cinco pessoas que seriam soltas de forma unilateral pelas Farc – seu nome só foi incluído pela própria guerrilha no sábado. Também estava prevista para ontem a libertação do cabo do Exército Salín Sanmiguel e do major da polícia Guillermo Solórzano. Outros três reféns foram soltos na semana passada.
Um representante do governo colombiano, Eduardo Pizarro, disse que, depois do resgate de Ocampo, um helicóptero brasileiro partiu para a área indicada pelas Farc, no departamento de Tolima, para buscar Sanmiguel e Solórzano. No entanto, eles não estavam lá.
– Apesar do cumprimento pelo governo do que foi acertado (a suspensão temporária das operações militares na região), as Farc cometeram um ato que nos deixa escandalizados – atacou Pizarro.
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