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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

25 de fevereiro de 2011 - AGÊNCIA BRASIL


15:46 - 24/02/2011
Air France e Airbus serão ouvidas no inquérito sobre acidente que matou 228 pessoas

Agência Lusa

Brasília – A companhia aérea Air France e o fabricante Airbus vão prestar esclarecimentos à Justiça francesa, no próximo dia 17, no inquérito sobre acidente do voo Rio-Paris, em junho 2009. O desastre causou a morte de 228 pessoas de várias nacionalidades – entre eles, alguns brasileiros. Segundo Jean-Baptiste Audousset, um dos líderes da Associação de Ajuda Mútua e Solidariedade às Vítimas de Acidentes Aéreos, pode haver um “indiciamento” durante a audiência judicial.
Em seguida, em 20 de março, serão feitas novas operações de buscas no mar, em uma área de 10 mil quilômetros quadrados. No local, caíram os destroços do Airbus. Os investigadores esperam encontrar a caixa-preta onde estão registadas as configurações de voo e as conversas dos pilotos. A partir da caixa preta podem ser levantadas novas hipóteses sobre o acidente.
Com os resultados da apuração e os dados técnicos recolhidos até agora, o Departamento de Investigação e Análise (BEA), responsável pela investigação técnica, informou que a falha nos sensores de velocidade é uma das causas do acidente, mas não pode ser a única responsável pelo desastre.
“Essas prováveis acusações contra a Airbus e a Air France não são um fim em si, mas permitirão um contraditório”, explicou Audousset.
O voo 447 desapareceu no Oceano Atlântico em 1º junho de 2009. Até agora, apenas 50 corpos foram encontrados. Apenas 3% dos destroços da aeronave foram recuperados.



16:30 - 24/02/2011
Militar brasileiro assume missão de paz no Líbano

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O contra-almirante da Marinha, Luiz Henrique Caroli, assumiu hoje (24) o comando da Força Tarefa Marítima (FTM), braço naval da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil). Segundo o militar brasileiro, o objetivo da ação é conter o tráfico de armas e incidentes na fronteira. As informações são da Organização das Nações Unidas (ONU) e de observadores brasileiros.
“A Marinha brasileira está muito orgulhosa de se unir à FTM e espera poder contribuir com o trabalho bem-sucedido que tem sido feito”, disse Caroli. “As capacidades crescentes da Marinha das Forças Armadas libanesas nos permitem vislumbrar um futuro promissor”, afirmou ele, durante cerimônia na fragata turca Yildirim no porto de Beirute.
O militar brasileiro vai comandar uma frota de oito navios de guerra de cinco países: Alemanha, Turquia, Grécia, Indonésia e Bangladesh. Desde de 1978, a ONU mantém no Líbano uma missão de paz. A Unifil foi implantada a pedido do governo libanês para ajudar a Marinha a evitar a entrada de armas e outros produtos ilegais por via marítima.
Caroli reiterou que a paz sustentável pode ser alcançada no Sul do Líbano. No total, cerca de 3 mil homens de 30 países integram a missão no Líbano com o apoio de 50 observadores militares.
Em 2006, após a Segunda Guerra do Líbano, o Conselho de Segurança da ONU expandiu o papel da Unifil para atividades de ajuda humanitária e apoio na defesa de suas fronteiras. No Líbano o clima de apreensão se agravou desde o mês passado, quando assumiu o novo primeiro-ministro Najib Mikati.
Mikati é alvo de resistência internas e externas por suas ligações com o grupo Hezbollah. Os manifestantes reagem à nomeação de Mikati por acreditar que o grupo exercerá o poder.



16:45 - 24/02/2011
Maioria dos brasileiros que estavam na Líbia já deixou o país, diz o Itamaraty

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A maioria dos 600 brasileiros que estavam na Líbia retornaram ao Brasil, segundo o Ministério das Relações Exteriores. O número preciso ainda está sendo levantado. No entanto, os interessados em sair de Trípoli tomaram voos hoje (24) em direção à Europa.
No entanto, em Benghasi, segunda maior cidade líbia, o navio que transportará brasileiros, portugueses, espanhóis e um tunisiano aguarda para atracar. O navio partiu ontem (23) à tarde da costa da Grécia e chegou na costa líbia no começo da manhã, mas não conseguiu atracar porque há uma fila de embarcações à espera de espaço. O transporte está sob coordenação da empresa Queiroz Galvão e do Itamaraty. A previsão é que o navio parta ainda hoje de volta a Atenas com 148 brasileiros, 48 portugueses, 20 espanhóis e um tunisiano.
Em Atenas, o grupo poderá seguir viagem para os respectivos países. De ontem para hoje, segundo diplomatas, cinco voos com funcionários de construtoras que estavam em Trípoli deixaram o país. As empresas Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Odebrecht mantinham escritórios na capital líbia. A Petrobras disse ter apenas um pequeno grupo de trabalhadores no país árabe.
Apesar do agravamento da situação na Líbia, o Itamaraty informou que não há registros de casos de violência nem agressão contra brasileiros. O clima é mais tenso em Benghasi, devido aos bombardeios mais intensos. Desde o último dia 15, há protestos contra o governo de Muammar Khadafi.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, rechaçou os atos de violência cometidos contra os manifestantes por forças policiais. No entanto, rebateu a possibilidade de sanções à Líbia. Segundo ele, o Brasil é favorável à busca do diálogo e o fim negociado do impasse.



17:14 - 24/02/2011
OAB cobra Dilma para que Brasil cumpra condenação internacional relativa à Guerrilha do Araguaia

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, enviou hoje (24) ofício à presidenta Dilma Rousseff para cobrar o cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre os crimes cometidos durante a Guerrilha do Araguaia.
No final do ano passado, o país foi responsabilizado pelo desaparecimento de 62 pessoas entre os anos de 1972 e 1974, na primeira condenação internacional do Brasil em um caso envolvendo a ditadura militar (1964-1985). A corte determinou que o país cumprisse medidas para promover a verdade e a Justiça em relação às vítimas, uma vez que apenas dois corpos haviam sido identificados até então.
Segundo o ofício da OAB, o fato de o Brasil aderir à Convenção Americana sobre Direitos Humanos o submete à jurisdição da corte internacional. “Suas determinações [da corte] são de cumprimento obrigatório por todos os agentes públicos do país, sem a possibilidade de rediscussão ou revalidação interna de seu valor. O eventual descumprimento de quaisquer das determinações da sentença da corte representará um retrocesso sem precedentes na evolução dos direitos humanos no Brasil e nas Américas”.
O presidente da OAB também afirmou que o julgamento do STF que confirmou a validade da Lei da Anistia, em abril do ano passado, não interfere no processo de reparação às vítimas. A ação que pedia a revisão da lei havia sido ajuizada pela OAB em 2008. Alguns ministros do STF já afirmaram que o Brasil não tem obrigação de se submeter a uma decisão internacional.
Segundo o jurista Fábio Konder Comparato, que recomendou o envio do ofício à Dilma Rousseff, “se as autoridades brasileiras não cumprirem a sentença da corte, vamos voltar a denunciar o Brasil e ele volta para o banco dos réus”. Ele afirmou que está reunindo assinaturas de 300 entidades para fazer um manifesto pelo cumprimento da decisão.



20:04 - 24/02/2011
Navio que resgatará 148 brasileiros na Líbia chega à cidade de Benghazi

Da BBC Brasil

Brasil – O Itamaraty informou hoje (24) que o navio que resgatará 148 brasileiros que estão em Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia, já está atracado no porto e espera apenas a liberação de um píer para receber os passageiros.
Espera-se que a embarcação parta ainda de lá ainda hoje. Os brasileiros que aguardam a retirada são funcionários da construtora Queiroz Galvão. O navio partirá rumo ao Porto de Pireu, na Grécia, onde deve chegar amanhã (25). Espanhóis, portugueses e um tunisiano também devem ser resgatados pelo navio.
Houve tentativas prévias de buscar os brasileiros em Benghazi por via aérea, mas há relatos de que a pista do aeroporto da cidade foi destruída no início da semana em meio à instabilidade na região.
Ainda segundo fontes do Itamaraty, um avião fretado pela construtora Odebrecht já se encontra em Trípoli, a capital do país, para realizar um segundo voo de retirada de seus funcionários da cidade.
No entanto, por causa da intensa movimentação no aeroporto, é possível que a aeronave só consiga decolar amanhã.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL




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