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quinta-feira, 5 de maio de 2011

05 de maio de 2011 - ZERO HORA


BRASÍLIA
Carolina Bahia

JOGO RÁPIDO
- A convite do deputado Alceu Moreira (PMDB), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, será ouvido hoje, às 9h30min, na Comissão Especial da Reforma Política da Câmara.


NEBLINA TOMA CONTA
Aeroporto fecha cinco horas no mês
Sem equipamento adequado, Salgado Filho interrompe operações devido ao mau tempo, transtornando vida de passageiros

O mês de maio mal começou e o aeroporto Salgado Filho já viu as estatísticas de fechamento por causa do mau tempo dispararem, causando atrasos e cancelamentos em dezenas de voos. Ontem, mais uma manhã de aviões parados por causa da neblina provocou transtornos na vida de passageiros e afetou 55% dos 130 voos programados até 16h.
Em quatro dias de maio, o Salgado Filho já ficou fechado por cinco horas e 45 minutos. O saldo representa quase 8% do total de horas em que o terminal ficou aberto. A média anual está entre 1% e 1,5% (confira mais dados ao lado). A instalação de equipamento categoria 2 – planejamento que ainda não saiu do papel – para operações por instrumentos reduziria o tempo de inoperância do terminal.
Ontem, 23 dos 130 voos programados até as 16h foram cancelados, enquanto outros 49 tiveram atraso superior a 30 minutos. O aeroporto ficou fechado para pousos das 6h12min até as 10h25min. Para decolagem, das 7h42min às 9h. E deixou de operar por instrumentos a partir do meio-dia e meia. Apesar do transtorno, o saguão do Salgado Filho permaneceu calmo durante toda a manhã.


Rotina pode persistir ao longo deste mês

Na última segunda-feira, o mau tempo já havia deixado os dois terminais do Salgado Filho fechados por mais de três horas, provocando o cancelamento de 32 voos e atrasos em outros 54 – fazendo as contas, 79% dos 109 voos do dia foram afetados.
Em abril, o aeroporto já havia registrado três dias de fechamento por conta das condições climáticas adversas. Como maio tradicionalmente é o mês mais complicado do terminal, devido à alta incidência de nevoeiros, a rotina de fechamentos deve persistir por pelo menos mais três semanas.
A instalação do equipamento antineblina classe 2, que pode melhorar em 50% as operações do Salgado Filho em dias de névoa, só deve ser concretizada no primeiro semestre de 2014. O equipamento, prometido desde 2007, é necessário para dar mais visibilidade e segurança em dias de tempo fechado.
FLÁVIO ILHA


Aeroporto meio turno

Além da frustração ao saber que a aeronave sequer deixou o aeroporto de origem e não tem previsão para chegar portanto, aquela conexão fundamental está perdida sem remédio , o que mais impressiona no Salgado Filho nos dias de mau tempo deste outono é o saguão desértico e os balcões de check-in vazios. Parece um aeroporto fantasma.
Foi assim com a chuva forte da segunda-feira e com a espessa neblina de ontem. Depois de tantas queixas sobre falta de informações das companhias aéreas, a estratégia para administrar dias de pista fechada mudou. Ao tentar descobrir quais são as chances de manter a programação, o passageiro recebe, de forma educada, o pior prognóstico: nenhuma.
Isso provoca o esvaziamento dos corredores, o encolhimento a ponto da desaparição das filas de embarque. É uma situação semelhante à que os especialistas em emprego chamam de desalento – quando os índices caem por abandono da procura, não por preenchimento de vagas. Desistência e impotência explicam a aparente calma, não falta de indignação.
Foi o que ocorreu ontem comigo e centenas de passageiros que tinham compromissos: perdemos horas de trabalho, oportunidades de negócios, reencontros emocionados. Os poucos renitentes e a minoria para a qual ainda havia expectativa de manter o voo se reuniam nos cafés, tentando suavizar a espera. Em um número excessivo de dias entre o outono e o inverno, os gaúchos só têm aeroporto por meio turno.
MARTA SFREDO


Uma promessa antiga

A instalação do equipamento antineblina, prometida pela primeira vez pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, para novembro de 2007, não tem previsão para ocorrer antes de 2014, porque está vinculada à ampliação da pista do Salgado Filho. A obra, por sua vez, depende da remoção de 1.042 famílias da vila Dique e de 42 famílias do Jardim Floresta, além do deslocamento de outras 1.322 casas da vila Nazareh.
A ampliação da pista, segundo o superintendente do aeroporto, Jorge Herdina, pode começar em meados de julho ou agosto, depois das adequações feitas ao projeto – que é de 2006. No último cronograma, foi estabelecido que são necessários dois anos para a conclusão da obra de engenharia.
A homologação das operações comerciais, entretanto, somente será possível depois de concluída toda a transferência das famílias que moram junto à cabeceira da pista.
– Diria que teremos a nova pista só no início de 2014 – disse Herdina.
O Departamento Municipal de Habitação, que cuida da transferência, informou que as 434 famílias da vila Dique que impediam a instalação do canteiro de obras para a ampliação da pista foram removidas em janeiro. As outras 1.076 devem sair até o final de 2012, segundo o diretor-geral adjunto do órgão, Jorge Dusso. Segundo ele, dentro do cronograma de execução da obra por parte da Infraero.
Na Nazareh, a construção das casas que vão receber os moradores ainda não começou – a transferência está prevista para ser completada até o primeiro semestre de 2013 – segundo Dusso, também a tempo de atender ao cronograma da obra.


BUSCAS NO MAR
Começa o resgate das vítimas
Equipes deram início à tentativa de içamento dos passageiros mortos na queda do voo Rio-Paris

A operação destinada a recuperar os corpos dos passageiros do voo Rio-Paris da Air France, que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio de 2009, com 228 pessoas a bordo, começou ontem, anunciou à agência de notícias AFP uma fonte próxima à operação. Até a tarde, no entanto, nenhum corpo havia sido resgatado.
Na terça-feira, esta mesma fonte, que havia anunciado o início iminente das operações em “24 ou 48 horas”, mostrou-se muito prudente sobre os resultados do trabalho, ao ressaltar, em particular, o tempo de imersão dos corpos das vítimas da catástrofe aérea, ocorrida em águas brasileiras.
As causas do acidente do Airbus A330, que ainda não foram explicadas, podem ser conhecidas após a análise das duas caixas-pretas, resgatadas no domingo e na segunda-feira.
– O problema dos corpos é um pouco espinhoso. Há um aspecto traumatizante, não se sabe em que estado se encontram – afirmou Robert Soulas, vice-presidente da associação francesa de famílias de vítimas Entraide e Solidariedade AF 447.
As famílias brasileiras das vítimas do voo da Air France indicaram nesta quarta-feira, por sua vez, que desejam que todos os corpos das vítimas sejam trazidos à superfície e que as caixas-pretas resgatadas sejam decifradas fora da França.
– É preciso subir com todos os corpos seja qual for o seu estado – declarou o presidente da Associação das vítimas brasileiras, Nelson Faria Marinho.
No Judiciário, Airbus e Air France começaram a ser recentemente investigados por homicídio culposo.
No que diz respeito à investigação técnica, realizada pelo Bureau de Investigações e Análises (BEA), a explicação do acidente pode estar próxima graças à recuperação das duas caixas-pretas, que parecem estar em bom estado e cujos registros fônicos (Cockpit Voice Recorders, CVR) foram colocados sob sigilo judicial.
O presidente da Airbus, Tom Enders, espera que os dados sejam compreensíveis, expectativa compartilhada pelas famílias.


Justiça francesa ordenou a retirada

O governo francês confirmou ontem que uma equipe a bordo do navio Ile de Sein está tentando resgatar os corpos das vítimas do acidente no Atlântico. A ordem para a tentativa de içamento foi dada pela Justiça.
A confirmação foi feita pelo embaixador Philippe Vinogradoff, diplomata destacado pelo Ministério das Relações Exteriores da França para manter contato com as famílias de vítimas. Na terça-feira, Vinogradoff enviou uma carta aos parentes informando que uma tentativa seria realizada com um dos corpos. Só então, diante do sucesso ou não da iniciativa, seria tentado o resgate dos restantes.
– A decisão não foi tomada pelo governo francês, mas pela Justiça da França, que faz a investigação judiciária. A bordo, estavam se preparando para fazer uma tentativa – disse o embaixador.
Vinogradoff, porém, diz não estar em contato direto com as equipes que estão no Atlântico, e logo garante não ter detalhes sobre a operação. Na França, a questão é tratada com a maior discrição possível, já que o assunto traumatiza as famílias – algumas das quais avessas à operação. Por essa razão, nenhum dos órgãos envolvidos na expedição no mar se manifesta a respeito.
Na Secretaria dos Transportes, a porta-voz do secretário Thierry Mariani, Marion Lamure, afirma que o assunto é da alçada do Escritório de Investigação e Análise para a aviação Civil (BEA), que apura o acidente. Por sua vez, Jean-Paul Troadec, diretor do órgão, disse que o tema não diz respeito ao escritório, mas à Justiça. E a Justiça da França, que tem oficiais a bordo – e não técnicos especializados no resgate –, não se pronuncia.
O governo francês já havia advertido as famílias das vítimas sobre as dificuldades de recuperar os corpos, depois de ouvir especialistas em medicina legal, que indicaram que o resgate seria muito difícil. Caso seja possível, uma câmara fria a bordo do navio Ile de Sein garantirá o transporte até Caiena, na Guiana Francesa, de onde um avião partiria para a França, onde seria realizado exame de DNA.
O assunto traumatiza as famílias – algumas das quais avessas à operação. Por essa razão, nenhum dos órgãos envolvidos na expedição no mar se manifesta a respeito.
Na Secretaria dos Transportes, a porta-voz do secretário Thierry Mariani, Marion Lamure, afirma que o assunto é da alçada do Escritório de Investigação e Análise para a aviação Civil (BEA), que apura o acidente. Por sua vez, Jean-Paul Troadec, diretor do órgão, disse que o tema não diz respeito ao escritório, mas à Justiça. E a Justiça da França, que tem oficiais a bordo – e não técnicos especializados no resgate –, não se pronuncia.
O governo francês já havia advertido as famílias das vítimas sobre as dificuldades de recuperar os corpos, depois de ouvir especialistas em medicina legal, que indicaram que o resgate seria muito difícil. Caso seja possível, uma câmara fria a bordo do navio Ile de Sein garantirá o transporte até Caiena, na Guiana Francesa, de onde um avião partiria para a França, onde seria realizado exame de DNA.


BRASIL DESARMADO
Anônimos poderão entregar armas
Com relançamento programado para amanhã, campanha deixará de exigir que participante se identifique no posto de coleta

A Campanha do Desarmamento que o governo federal relança amanhã tem novidades para reduzir os embaraços aos participantes. Quem entregar as armas não precisará fornecer dados pessoais e receberá, na hora, um protocolo para sacar a indenização em uma agência do Banco do Brasil. O revólver, a pistola ou a espingarda entregue será inutilizado logo após a coleta.
O governo garante que não haverá qualquer tipo de investigação em relação à origem da arma ou ao seu portador. Os coordenadores ainda não anunciaram detalhes, mas é provável que a arma seja desmontada na hora da entrega e, depois, encaminhada à PF para o descarte total, que poderá ser feito por meio da queima em fornos industriais de alta temperatura. A inutilização no próprio posto se dará para evitar que a arma volte para os criminosos.
Para assegurar o sucesso da campanha, o governo adotará outras medidas. Uma delas será ampliar a quantidade de postos de recolhimento. Além das sedes da Polícia Federal, até agora únicos locais cadastrados, devem ser credenciados quartéis de Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, delegacias de Polícia Civil, organizações não governamentais (ONGs) e igrejas.
O Ministério da Justiça investirá R$ 10 milhões em ações para o recolhimento das armas e pagamento de indenizações. Os valores podem variar de R$ 100 a R$ 300, conforme o calibre.

Governo antecipou a campanha depois da tragédia de Realengo
Outra aposta do Ministério da Justiça é a publicidade. O ator Wagner Moura, que interpreta o capitão Nascimento no filme Tropa de Elite, estrela os anúncios da campanha. Ele narra um vídeo, previsto para ser veiculado gratuitamente por emissoras de TV, que mostra uma bala perdida passando de raspão ao lado de crianças que brincam em um parque.
– Não é à bala que se resolvem as coisas – diz, no comercial, o ator, que não cobrou cachê pela participação na campanha Tire uma arma do futuro do Brasil.
O apoio de Moura evidencia a força da causa, que ainda é polêmica. A entrega anônima das armas, por exemplo, causa desconforto em uma parcela de policiais. Eles alimentam o temor de que os criminosos cometam um crime e entreguem o revólver num posto de recolhimento como forma de tentar escapar da prisão.
– Ele se livra da prova e ainda recebe um dinheiro – protesta um policial, que pediu para não ser identificado.
O Ministério da Justiça e defensores do desarmamento acreditam que a preocupação de policiais não se justifica, porque considera pouco provável que criminosos corram o risco de se apresentar em um posto de recolhimento e entregar seus revólveres ou pistolas.
A ideia era lançar a campanha em junho, mas foi antecipada em decorrência da tragédia ocorrida no dia 7 de abril na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, onde 12 alunos foram mortos por um atirador.
*Colaborou Francisco Amorim
HUMBERTO TREZZI*


Mais ou menos armas?

Embora nos últimos anos o Brasil tenha registrado uma queda nas taxas de homicídio, o problema ainda persiste, vitimando quase 40 mil pessoas ao ano, a grande maioria delas por meio de armas de mão (revólveres e pistolas) fabricadas no Brasil. Também são altas as taxas de lesões provocadas por armas de fogo, que ocorrem muitas vezes por acidente ou em virtude de conflitos banais.
Desde a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003, o Brasil tem uma das mais completas legislações de controle de armas do mundo. Mas como tantas outras leis em nosso país, faltam ainda os mecanismos institucionais e a vontade política para dar efetividade às suas previsões.
As medidas que agora se anunciam para reforçar a entrega voluntária de armas contribuem para dar efetividade ao Estatuto. A entrega voluntária da arma não irá ocorrer se não for garantido o anonimato daquele que o faz, assim como o pagamento do valor prometido pelo Estado de forma ágil, estimulando a ação voluntária. Além de viabilizar a retirada de armas de circulação, uma campanha como essa é importante por trabalhar a dimensão da conscientização e da rejeição da sociedade às armas de fogo.
Ter uma arma de fogo não traz mais segurança. Ao contrário, aumenta o risco de vitimização. Além disso, armas em circulação geram acidentes, mortes banais, brigas passionais com desfechos fatais e até massacres como o de Realengo. Cabe a nós, cidadãos, contribuir para retirar armas de circulação, e ao Estado incentivar a entrega voluntária e a destruição deste armamento, e atuar no combate ao comércio ilegal e no controle efetivo de armas no Brasil.
*Professor dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Criminais e em Ciências Sociais da PUCRS e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
RODRIGO GHIRINGHELLI DE AZEVEDO*

TIRE SUAS DÚVIDAS
Os detalhes da campanha devem ser divulgados hoje:
Onde poderei entregar a arma?
As delegacias da Polícia Federal receberão as entregas, mas o governo quer transformar igrejas, ONGs, postos das polícias Civil e Militar em pontos de coleta.
Posso levar a arma mesmo sem ter porte de armas?
Sim, mas é preciso a guia de trânsito. Até hoje, ela pode ser impressa no site www.dpf.gov.br ou retirada na corporação. As regras de preenchimento podem mudar hoje para a garantir o anonimato.
Que armas posso entregar?
Podem ser entregues armas com registro antigo, sem registro ou ainda com numeração raspada, nacionais ou importadas, de qualquer calibre.
Quando receberei indenização?
Logo após a entrega será emitido um protocolo que permitirá o saque bancário no mesmo dia.
Haverá mudanças nos valores?
Não houve essa sinalização até o momento. Os valores variam de R$ 100 a R$ 300, conforme o calibre.


SUA SEGURANÇA
Humberto Trezzi

No Brasil, ninguém supera o Bope

E se o Brasil fosse o alvo preferencial do terrorismo, quem o governo enviaria para capturar ou matar Bin Laden (não necessariamente nesta ordem de preferência)?
Quais as tropas brasileiras treinadas para missões todo-terreno ou mesmo de assassinato seletivo? Elas existem, mesmo sem o glamour midiático da Força Delta ou dos Seals americanos, que acabaram agora celebrizados por matar o chefe da Al-Qaeda. O Exército Brasileiro tem inclusive uma unidade só para ações de emergência, em qualquer horário, sob quaisquer circunstâncias e no menor tempo possível. É a Brigada de Operações Especiais, que já foi sediada no Rio e hoje atua em Goiânia.
São cerca de 5 mil combatentes cujas missões incluem infiltrar-se no alvo por terra, mar ou ar, utilizando-se de blindados, barcos e salto de paraquedas de helicópteros ou aviões. Esses militares são também treinados em guerra psicológica – o que inclui, conforme sites especializados, “denegrir a imagem das Forças inimigas” e aumentar o moral dos aliados. Leia-se, espalhar boatos que possam minar o adversário. É a única força no Exército a possuir um Destacamento Contraterrorismo-DCT, o que inclui resgate de reféns em situação de crise e um Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear.
A Marinha conta, dentro dos fuzileiros navais, com os Comandos Anfíbios (Comanf). Eles formam um batalhão (cerca de 800 homens) cujo curso básico tem duração de 22 semanas. As disciplinas incluem técnicas de infiltração, manejo de explosivos, socorrismo avançado, combate em áreas urbanas, combate corpo a corpo, montanhismo, patrulha no semiárido e técnicas de sobrevivência no mar e em terra.
Há quem diga que isso é moleza perto do treinamento do Bope (Batalhão de Operações Especiais), da PM fluminense. Ela pode não ser a mais especializada tropa de elite do Brasil, mas é, com certeza, a mais experiente. Os “caveiras” (como são conhecidos) são muito mais militares do que policiais. Usam mais a força que o diálogo. Amassam o pão que o diabo vai comer, para ficar na inversão do trocadilho. Treinam para quase tudo que as tropas especiais das Forças Armadas treinam (com exceção de sobrevivência no mar). A diferença é que o Bope causa mais baixas nos inimigos, até porque as Forças Armadas brasileiras raramente entram em combate. Militares de Israel e dos EUA fazem curso no Bope. Não surpreenderia se os Seals viessem aprender com os PMs do Rio.


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