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terça-feira, 24 de maio de 2011

24 de maio de 2011 - INFOREL


OPERAÇÃO CONJUNTA AMAZÔNIA 2011
Forças Armadas realizam Operação Conjunta Amazônia

Tiveram início nesta segunda-feira, 23, as atividades de ambientação da Operação Conjunta Amazônia 2011, que incluem o trânsito fluvial até o local dos exercícios militares e o conhecimento da população nativa. Até o próximo dia 3 de junho, serão mobilizados 4,5 mil militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea em um exercício de simulação de guerra na região. De acordo com o ministério da Defesa, o objetivo da operação é aprimorar o adestramento das Forças Armadas para atuar, de forma coordenada e eficaz, em conflitos convencionais no ambiente de selva, além de prestar apoio às comunidades ribeirinhas, por meio de ações cívico-sociais.
A programação divulgada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, órgão encarregado de planejar o emprego conjunto das Forças, prevê que as tropas envolvidas se desloquem até Tefé (AM), município de onde se dará o controle da execução dos exercícios e das ações de apoio à comunidade local. As atividades de ambientação, que ocorrem até quarta-feira (25), incluem também a patrulha fluvial do Rio Solimões e adestramentos internos das tropas.
Um batalhão de operações psicológicas fará ainda o levantamento de dados da população local, como forma de subsidiar ações a serem desenvolvidas. Além disso, é parte também da preparação in loco dos militares a execução do chamado “Turno Zero”, atividade que configura um teste final do sistema de simulação de combate e uma espécie de “aquecimento” para o exercício, envolvendo controladores e postos de comando, interligados pelo sistema de comunicações montado para a operação. O turno zero marca o início da simulação no sistema e caracteriza o início do exercício propriamente dito.

Acisos
Este ano, a operação conjunta será desenvolvida em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A Defesas estima que pelo menos duas mil pessoas serão atendidas nas ações cívico-sociais promovidas, que servirão para fortalecer a presença do Estado e das Forças Armadas na região.
Essas ações levarão atendimento médico e odontológico à população de localidades isoladas como Fonte Boa, Japurá e Yauaretê. Serão empregados navios hospitais da Marinha, além de militares dos corpos de saúde do Exército e da FAB, que atuarão utilizando a estrutura de saúde dos municípios envolvidos.


AGENDA
Fronteiras e Segurança Nacional

Nesta terça-feira, 24, às 9h, a Subcomissão Permanente da Amazônia e da Faixa de Fronteira, do Senado Federal, realiza audiência pública para debater os problemas e ameaças enfrentados pelo Brasil nas suas áreas limítrofes.
Para discutir o tema “Fronteiras e Segurança Nacional”, foram convidados o Oficial de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Glauco Costa de Moraes, o Subchefe de Operações da Chefia de Preparo e Emprego, do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Brigadeiro Gerson Nogueira Machado de Oliveira, o Diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Oslain Campos Santana, a Secretária Nacional de Segurança, Regina de Luca Miki, e um representante do ministério das Relações Exteriores.
Os senadores querem conhecer detalhes do chamado PAC da Fronteira, que prevê a implementação de programas de desenvolvimento nas áreas fronteiriças como forma de reduzir os níveis de criminalidade.
Na quarta-feira, 25, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, da Câmara dos Deputados, realiza audiência pública para debater as ações do governo brasileiro quanto à proteção das fronteiras do país.
Para tanto, foram convidados o Coordenador-Geral da Estratégia Nacional de Fronteiras (Enafron), José Altair Gomes Benites, e o Subchefe de Operações da Chefia de Preparo e Emprego do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Brigadeiro Gerson Nogueira Machado de Oliveira.

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