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sexta-feira, 20 de maio de 2011

20 de maio de 2011 - A CRÍTICA


Manaus, 19 de Maio de 2011

ROUBO
Soldado da Aeronáutica é preso, após roubos, na Zona Centro-Sul
Militar acompanhado de um comparsa foi preso e reconhecido pelas vítimas, que conseguiram recuperar os pertences


Manaus, 19 de Maio de 2011
Síntia Maciel e Walter Junio

Policiais da 12ª Companhia Interativa Comunitária (12ª Cicom) prenderam nesta quarta-feira (18), à noite o soldado da Aeronáutica Danilo Queiroz de Moraes, 21, e o garçom Rafael Felipe Duarte Ferreira, 20, pela prática de roubo.
A dupla é suspeita de ter praticado ao menos três assaltos no conjunto Parque das Laranjeiras, no bairro Flores, Zona Centro-Sul de Manaus, entre às 20h e às 22h30 de ontem, onde estariam atacando mulheres.
Os assaltos estavam sendo realizados em uma motocicleta modelo Titan, de cor azul, de placa JWU 5092.
Em poder deles os policiais encontraram bolsas com pertences das vítimas.
Conduzidos para o 12º Distrito Integrado de Polícia (12º DIP), Danilo e Rafael foram reconhecidos pelas vítimas. 
Os dois foram autuados em flagrante por roubo, previsto no artigo 157, do Código Penal Brasileiro (CPB).
Enquanto Rafael Felipe seria encaminhado na tarde de hoje para a cadeia pública desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro, Danilo seria encaminhado para à Base Aérea de Manaus, no bairro Crespo, Zona Sul, onde ficará preso.
A instituição só deverá se pronunciar a respeito do militar, após receber o inquérito do caso, para analisar que medidas serão adotadas contra ele.


DESMATAMENTO
Forças Armadas realizam operação e atendimento a ribeirinhos na Amazônia
Operação começa na próxima semana e será realizada em sete municípios do Estado do Amazonas. Ela ocorre até junho

acritica.com

Militares realizarão também manobras de simulaçao de guerra na selva, no Amazonas (Divulgação)
Uma operação conjunta entre a Marinha, o Exército e a Força Aérea vai mobilizar, a partir da próxima segunda-feira (23), aproximadamente 4,5 mil militares num  exercício de simulação de guerra na Amazônia.
A operação será desenvolvida em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa e Jutaí, todos no Estado do Amazonas.
Batizada de “Operação Conjunta Amazônia 2011″, a iniciativa visa a manter a capacidade operativa das tropas na região, além de prestar apoio às comunidades ribeirinhas, por meio de ações cívico-sociais.
Este é o nono exercício desse porte realizado na região Amazônica desde 2002, com o objetivo de aprimorar o adestramento das três Forças para atuar, de forma coordenada e eficaz, em conflitos convencionais no ambiente de selva.
Segundo o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general de Exército José Carlos De Nardi,  manobras dessa natureza ajudam os militares a desenvolver novos métodos na área de logística e comunicações, bem como sedimentar doutrinas operacionais vitais para o emprego das Forças Armadas.
Estima-se que pelo menos duas mil pessoas serão atendidas nas ações cívico-sociais promovidas, que servirão para fortalecer a presença do Estado e das Forças Armadas na região.
Essas ações levarão atendimento médico e odontológico à população de localidades isoladas como Fonte Boa, Japurá e Yauaretê, distrito de São Gabriel da Cachoeira.
Serão empregados navios hospitais da Marinha, além de militares dos corpos de saúde do Exército e da FAB, que atuarão utilizando a estrutura de saúde dos municípios envolvidos.
Além da operação na Amazônia, o Estado-Maior Conjunto planeja exercícios em outras regiões do país. Estão programadas para acontecer, até dezembro de 2011, operações conjuntas de intensificação da área de fronteira nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste.
As informações são do Blog do Planalto.


Ipaam flagra desmatamento e extração de areia em unidades de conservação do Amazonas
Operação do órgão ambiental resulta em apreensão de madeira e areia retiradas de duas unidades de conversação

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Madeira vinha sendo retirada ilegalmente em área estadual protegida do interior do Amazonas (Divulgação )
Equipes de fiscalização do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e do Batalhão Ambiental apreenderam em duas unidades de conservação estaduais do Amazonas 26 metros cúbicos de madeira e 30 metros cúbicos de areia extraídos ilegalmente. O órgão também aplicou multas superiores a R$ 210 mil.
A operação, denominada de Arara, foi realizada entre os dias 5 e 13 de maio, após o Ipaam ter recebido denúncias sobre as ocorrências.
As ações ilegais estavam sendo realizadas no Parque Estadual do Rio Negro – Setor Norte e Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, nos municípios de São Sebastião do Uatumã e Novo Airão, no interior do Amazonas.
Na operação também foram três embarcações, uma balsa e uma draga de areia, totalizando 11 apreensões e sete autos de infração.
Dentre os ilícitos que geraram a emissão de autos de infração estão cortes ilegais de árvores em unidades de conservação, transporte ilegal de madeira, lavra a céu aberto sem licença ambiental, ou em desconformidade com a licença de operação,  e transporte irregular de combustível.
No lote de madeiras apreendidas constavam espécies como Angelim, Louro Preto, Massaranduba, e Muiracatiara.
Parte da madeira apreendida, cerca de 11 metros cúbicos, foi doada ao órgão gestor das Unidades de Conservação. A outra parte será doada a entidades cadastradas no Ipaam após a análise dos processos.

Defesa
As pessoas que foram multadas podem apresentar defesa. Aqueles que foram multados com base na Lei estadual sobre as Unidades de Conservação podem apresentar defesa no prazo de 20 dias a contar da data da multa.
 Aqueles que foram multados pela Lei federal de Crimes Ambientais (6.935/98), têm prazo de 30 dias também contados a partir da data da multa. Se não apresentarem defesa, terão que recolher o valor da autuação.
Em 2011, esta foi a terceira missão, totalizando cinco unidades de conservação estaduais já fiscalizadas.
Denúncias de ilícitos em unidades de conservação podem ser feitas para a Gerência de Fiscalização do Ipaam pelo fone 92 2123-6761, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13hàs 17h.
As informações são da assessoria de imprensa do Ipaam.


SDS lança programa de controle de desmatamento e cadastro ambiental no Sul do Amazonas
Pecuaristas e produtores rurais de Lábrea e Humaitá receberão orientações de como adeir ao Cadastro Ambiental Rural

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A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) lança a partir desta quinta-feira (19) os programas de “Prevenção e Controle do Desmatamento no Sul do Amazonas e Regularização Ambiental/Cadastro Ambiental Rural – CAR”.
A titular da SDS, Nádia Ferreira, se deslocou nesta manhã para o município de Lábrea, acompanhada de representantes das esferas federal e estadual para reunir com produtores e pecuaristas da região.
Nesta sexta-feira (20), será a vez do município de Humaitá, e no sábado (21), a equipe estará no município de Manicoré, na região de Matupi.
A ação já aconteceu nos municípios de Boca do Acre, em abril deste ano, e Apuí, no início deste mês.
A atividade faz parte de uma ação em conjunto entre Governo Federal e Estadual que lançaram o programa “Desmatamento Ilegal Zero”, incorporando estratégias para reduzir os índices de desmatamento no Sul do Estado.
Produtores e pecuaristas assinarão um Termo de Compromisso que permite a adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), registro eletrônico dos imóveis rurais junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), de sua área total, declarando as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e a proposta de Área de Reserva Legal (ARL), localizada em seu interior, com vista à regularização ambiental.
Já o “Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento no Amazonas”, elaborado pelo Governo do Amazonas, prevê ações atuando sob 4 eixos: Ordenamento Territorial; Controle Ambiental; Fomento à Atividades Produtivas Sustentáveis; e Governança.  Nas ações do Plano estão previstas atividades de prevenção, fiscalização e ampliação das ações de créditos. O Plano contará com recursos do Fundo Amazônia (BNDES), a ser aplicado em três anos (2011-2013), num valor estimado em cerca de R$ 20 milhões.
As informações são da assessoria de imprensa da SDS.


Desmatamento na Amazônia aumenta mais de 5 vezes
"O único fato novo é a promessa de anistia aos desmatadores no texto do Código Florestal que está prestes a ir a votação. O aumento do desmate ameaça as metas internacionais firmadas pelo Brasil", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agência Estado

O ritmo de desmatamento na Amazônia mais que quintuplicou no bimestre março-abril (alta de 473%), em comparação com o mesmo período de 2010. Os satélites de detecção em tempo real do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mais rápidos e menos precisos, registraram o corte de 593 quilômetros quadrados de florestas, extensão equivalente a mais da terça parte da cidade de São Paulo.
Faltando três meses para o fim da coleta de dados da taxa anual de desmate, os números do Inpe sugerem interrupção na tendência de queda no abate de árvores, registrada nos dois últimos anos. E foram anunciados ontem com a reação do governo: "A ordem é reduzir até julho, não queremos aumento da taxa anual do desmatamento", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
A ministra coordenará as ações de um gabinete de crise para conter o desmatamento. "Sufocar" a ação dos desmatadores foi o verbo usado ontem por Izabella e pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. A reação do governo conta com mais de 500 fiscais em campo só em Mato Grosso, Estado que registrou o maior avanço das motosserras - 80% do total.

'Efeito Código'
A nova onda de desmatamento na Amazônia foi adiantada pelo jornal O Estado de S. Paulo no início do mês. Técnicos da área ambiental indicavam a possibilidade de o avanço das motosserras estar relacionado à expectativa de mudança nas regras do Código Florestal pela Câmara.
Ontem, o governo optou pela cautela ao apontar as causas do aumento do abate de árvores. "Não posso informar a relação de causa e efeito agora", disse a ministra. Em mais 15 dias, ela deve receber o resultado das investigações. As áreas de maior desmatamento indicam a expansão das plantações de grãos, sobretudo soja, em Mato Grosso.
Na avaliação de Márcio Astrini, coordenador da campanha Amazônia do Greenpeace, o salto não pode ser explicado por fatores econômicos, como a alta de commodities como soja ou carne no mercado internacional. "O único fato novo é a promessa de anistia aos desmatadores no texto do Código Florestal que está prestes a ir a votação. O aumento do desmate ameaça as metas internacionais firmadas pelo Brasil", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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