PRIMEIRA PÁGINA
A briga pelas sondas bilionárias
SETOR NAVAL Empresas estariam fazendo campanhas
negativas contra adversários para ter vantagem na disputa. EAS é um dos alvos.
COLUNAS
CLÁUDIO HUMBERTO
Tentativa de suborno
Dizendo representar as vencedoras de licitação R$
68,6 milhões do Conselho Nacional de Justiça, o sr. Geraldo Tavares Jr.,
consultor da AFB Advocacia, com sede em Brasília, ofereceu propina a um
repórter da rádio BandNews FM Brasília para que a emissora e esta coluna
divulgassem o assunto sob a ótica dele. A conversa foi gravada. As empresas CDS
e NTC, parceiras da Oracle e vencedoras da licitação, negaram que Tavares Jr.
estivesse autorizado a falar em nome delas. Geraldo Tavares Jr. procurou a
rádio dizendo pretender esclarecer as críticas à licitação, aliás realizada no
prazo recorde de nove dias. Segundo o repórter, o consultor propôs propina.
Sócio da AFB, Edvaldo Costa Barreto Jr. afirmou que seu escritório representa a
CDS/NTC. O projeto de ampliação do datacenter do CNJ, inicialmente estimado em
R$ 5 milhões, acabou custando 14 vezes mais: R$ 68,6 milhões. O CNJ afastou o
ex-diretor de Informática, Declieux Dantas, e a ex-diretora-geral, Helena
Azuma, por divergirem da compra milionária.
Na toca do coelho
Presidente do PSDB, o deputado Sérgio Guerra (foto)
fala do diabo, mas não do conterrâneo, ministro Fernando Bezerra Coelho
(Integração Nacional). De olho em ilusória composição do senador Aécio Neves
com o governador Eduardo Campos (PSB), se Dilma não aguentar o tranco até 2014.
Emprego
A mulher do negociador salarial do governo federal
foi contratada pelo Sindicato dos Servidores das Agências Nacionais de
Regulação (Sinagências), filiado à CUT, braço sindical do PT. Duvanier Paiva é
secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento e sua mulher,
Cássia Gomes, foi admitida em 2010 e depois nomeada para o Departamento de
Gestão de Trabalho do Ministério da Saúde.
Facebook
O Ministério do Planejamento confirmou a admissão
de Cássia Gomes no Sinagências. Não poderia negar: estava no perfil dela, no
Facebook.
Fantasminha
O diretor administrativo do Sinagências, José de
Lima Dias, nega que Cássia tenha trabalhado ali: “Nunca ouvi falar desse nome.”
Humm...
Guarda-chuva
Os anexos do Planalto agora serão à prova de
vazamento, com a impermeabilização dos tetos que começa em breve, por R$ 623
mil.
Farra motorizada
Saiu no Diário Oficial da União um edital da
Presidência da República para escolha de empresas de locação de veículos “com
ou sem motorista” em todos os Estados do Nordeste. Ano eleitoral dá cócegas.
Bah, tchê
Recém-chegado das férias em Cuba, o governador
Tarso Genro (PT) foi à abertura da tradicional Couromoda, ontem, em São Paulo,
após várias empresas gaúchas sucumbirem à concorrência chinesa.
Privatizando
O ministro Paulo Passos (Transportes) acompanhará o
governador capixaba Renato Casagrande em leilão para concessão da BR-121,
divisa ES/RJ, amanhã, na Bolsa de Valores de São Paulo.
Então, tá
A Defensoria Pública-Geral diz que a mudança do
defensor Ricardo Salviano, que pediu a anulação do Enem, para área trabalhista,
não impede o ajuizamento de ações no extinto ofício de tutela coletiva.
Frase
"Ficou provado que o processo no Brasil é
complicado.” Ministra Eliana Calmon, sobre demora da Justiça em solucionar um
processo
Abobrinhas no ar
Viajar pela TAM é um porre, e não apenas pelo
desrespeito no check-in e o serviço chinfrim. Agora, passageiros são submetidos
a vídeos com informações irrelevantes, e um desfile brega e narcisista de
familiares do saudoso comandante Rolim Amaro.
Erário é uma mãe
A Empresa Brasil de Comunicação gastou R$ 94.957,65
em passagens e diárias para reunir em Brasília 62 funcionários, no fim de
semana, para planejar “o próximo decênio”. Ex-ministro Nelson Jobim tinha
razão: os idiotas perderam a modéstia.
POLITICA
Eduardo quer Costa na agenda positiva
Prefeito se reúne
com o governador no Litoral Sul e ouve que deve continuar na agenda positiva,
inaugurando obras, além de delegar missões aos secretários
Bruna Serra
Tendo como única testemunha o mar da Praia dos
Carneiros, no Litoral Sul pernambucano, o prefeito do Recife, João da Costa
(PT), e o governador Eduardo Campos (PSB) tiveram o primeiro encontro do ano.
Na pauta, obviamente, a sucessão municipal. O petista ouviu do comandante maior
que o caminho para o sucesso é continuar com a agenda positiva, “fazendo a
máquina moer” e inaugurando obras. Os dois estão, finalmente, acertando os
ponteiros. O governador, entretanto, insiste para que o prefeito, de perfil centralizador,
delegue missões aos secretários e interlocutores políticos.
Por esse motivo, João da Costa escalou os
secretários de Governo, Henrique leite (PT), de Assuntos Jurídicos, Cláudio
Ferreira (PT), e de Turismo, André Campos (PT), para dialogarem com os partidos
aliados, em busca de aglutinar forças para a campanha que se avizinha. Junto à
Executiva Municipal do PT, o prefeito trabalha para começar a aparar as arestas
em seu partido. Ontem, a pedido dele, o presidente do PT Recife, Oscar Barreto,
encontrou-se com o deputado federal Pedro Eugênio, que comanda a legenda no
Estado. O objetivo foi tentar frear o senador Humberto Costa e o deputado
federal João Paulo, ambos dispostos de rifar o prefeito da disputa.
Nos Estados Unidos em missão administrativa, o
secretário estadual de governo, Maurício Rands (PT), deve ser o próximo a estar
com João da Costa, a pedido do governador. Há um compromisso de que Rands
promova um encontro entre o prefeito e a bancada federal. João da Costa também
ensaia voltar a visitar o senador Armando Monteiro Neto (PTB), cujo partido
resiste em aceitar seu nome. Contudo, os trabalhistas estão numa situação
delicada, já que o seu potencial candidato, deputado estadual Sílvio Costa
Filho, está sob investigação judicial nas esferas estadual e federal.
No último sábado, João da Costa fez um discurso
firme na primeira plenária da legenda em 2012. Fincou o pé e resolveu brigar
pelo seu lugar ao sol, tudo isso estimulado pelo apoio do Palácio do Campo das
Princesas. Diante da militância orquestrada, defendeu sua gestão e voltou a
afirmar que personifica a administração petista na capital. No final da semana
passado, endureceu com o secretariado. Na última sexta-feira, passou um pito
público em alguns de seus gestores. Está querendo mostrar resultado à
população, conforme orientação do líder maior socialista.
Também resolveu tomar para si a marca social do PT,
que por oito anos esteve no slogan do atual desafeto, o ex-prefeito João Paulo.
Espera que sua atitude de adotar como novo slogan “A cidade avança, cuidando
das pessoas”, que lembra muito a anterior, “A grande obra é cuidar das
pessoas”, simbolize ao rival petista uma bandeira branca.
No final de semana, Eduardo Campos assegurou ao
petista que, “no momento correto”, o presidente Lula será consultado, a fim de
enterrar qualquer articulação do PT paulista – leia-se José Dirceu e o
presidente nacional da legenda, Rui Falcão – para colocar Humberto ou João
Paulo em seu lugar. Mas o que ficou da conversa com o governador foi mesmo a sensação
de que a Frente Popular está se encaminhando para um entendimento.
Caruaru pode perder R$ 14 mi
Documentos solicitados pela Fundação Nacional de
Saúde (Funasa) à Prefeitura de Caruaru, referentes a um convênio assinado em
2001, não foram encontrados e a cidade poderá ser penalizada com sua inclusão
na lista de inadimplentes do governo Federal. Com isso o município poderá ficar
ainda sem receber repasses ou firmar novos convênios. A notificação ocorreu em
novembro do ano passado, quando a prefeitura tinha um prazo de 45 dias para
entregar o material solicitado. No ofício enviado à prefeitura, está a
solicitação de vários documentos, entre eles um resgate na conta do convênio de
R$ 500 mil, além da apresentação das notas fiscais e empenhos.
O prazo venceu ontem e deixou o prefeito José
Queiroz (PDT) bastante preocupado, a ponto de mandar o secretário Executivo de
Planejamento, Ricardo Góes, negociar com técnicos da Funasa durante os dois
expedientes de ontem. A maior preocupação de Queiroz é não conseguir sanar esse
problema e ter que devolver R$ 14 milhões ou correr risco de perder a
capacidade de convênios com a União no decorrer de 2012, um ano que ele promete
inaugurar muitas obras em parceria. Indagada sobre quais obras poderiam ser
cortadas, a assessoria do prefeito preferiu não comentar. “Ainda não estamos
trabalhando essa hipótese”, disse o secretário de Imprensa, Aquiles Lopes.
Na época da notificação, em novembro, o ex-prefeito
Tony Gel (DEM) informou que parte da documentação de todas as secretarias foi
levada na cheia de 2004. “Todas as contas já haviam sido aprovadas tanto na
Câmara de Vereadores, quanto pelo TCE. Estão querendo fazer uso político disso,
todo trabalho foi bem feito e dentro da Lei”, garantiu Tony Gel. “Na época o
Projeto Alvorada em Caruaru foi considerado o melhor de Pernambuco e elogiado
pelo própria Funasa. Me estranha muito que só agora ela (Funasa) venha pedir
essa notificação”, completou o deputado.
Na Câmara de Vereadores de Caruaru foram
encontrados apenas os seguintes documentos: termo do convênio, plano de
trabalho e planilha da execução financeira. Não foram encontrados outros
documentos solicitados, entre eles o laudo técnico, despesas, extratos
bancários e pareceres de cumprimento de cada etapa do projeto. A Funasa
detectou no total 15 possíveis irregularidades. “Todo esse material (encontrado
na Câmara) nós temos na prefeitura, mas falta o mais importante: os extratos
bancários”, finalizou Aquiles Lopes.
ECONOMIA
A briga pelas sondas bilionárias
SETOR NAVAL Empresas estariam fazendo campanhas negativas
contra adversários para ter vantagem na disputa. EAS é um dos alvos
Adriana Guarda
aguarda@jc.com.br
A disputa bilionária pela licitação de 21
navios-sonda para a Petrobras criou um clima de especulação no setor naval
brasileiro. A encomenda, considerada a maior do setor offshore (exploração em
águas profundas) no País, está na mira dos estaleiros em operação e também dos
que só vão sair do papel se conseguirem abocanhar parte do pacote. Nessa
guerra, nem sempre silenciosa, as empresas estariam fazendo campanha umas
contra as outras pela imprensa. Com problemas de caixa e sem conseguir cumprir
o cronograma de entrega de encomendas, o Atlântico Sul (EAS) é alvo frequente.
A revista Veja desta semana traz uma nota na coluna
Radar afirmando que o empreendimento está à venda. O texto diz que o EAS foi
oferecido a alguns grupos, inclusive o de Eike Batista. O estaleiro preferiu
não se pronunciar. Nos bastidores, a informação é de que a nota teria sido
tratada em tom de piada dentro da empresa. Apesar do suposto descrédito, o
assunto não deixou de ser levado à mesa do presidente Agostinho Serafim Filho,
que preferiu não responder à Veja.
Procurado pela reportagem do JC, o Grupo EBX
respondeu, por meio de sua assessoria, que “não comenta rumores”.
Em 2011, os sócios do EAS sinalizaram com o início
de um processo de capitalização bilionário para sanar o fluxo de caixa da
empresa, endividada com fornecedores e sem recursos para bancar os pesados
investimentos que precisam ser realizados na planta para garantir a entrega da
gorda carteira de encomendas (estimada em US$ 8 bilhões).
Hoje, as sócias Camargo Corrêa e Queiroz Galvão
detém, cada uma, 40% do empreendimento, junto com a PJMR Empreendimentos e a
sul-coreana Samsung (cada uma com 10%). No mercado, a informação é que as
empreiteiras estariam constituindo uma empresa paralela, a Drill Corporation,
que ficaria responsável pela construção de sete sondas para a Petrobras. A ideia
é não repassar o risco financeiro do EAS para o novo contrato acordado com a
empresa Sete Brasil (formada por fundos de pensão, bancos e Petrobras). O
estaleiro vai construir as sondas, que serão afretadas pela Sete à Petrobras.
Até o final de 2011, a capitalização estava em
curso. Em dezembro foi marcada uma reunião do conselho de administração para
discutir o assunto, mas o encontro foi suspenso sem previsão de data. O EAS é
um investimento de R$ 2,5 bilhões. A planta tem capacidade para processar 160 mil
toneladas de aço por ano e chegou a ter 12 mil funcionários em 2011. O
empreendimento tem a maior carteira de encomendas do setor no Brasil. São 22
navios para a Transpetro e os sete navios-sonda.
As 21 sondas encomendadas pela Petrobras vão
explorar petróleo no pré-sal. “Cada sonda custa, em média, US$ 1 bilhão. Isso
explica a cobiça dos estaleiros. Alguns deles, como o da Jurong, no Espírito
Santo, e o da Odebrecht, na Bahia, só vão se confirmar se conquistarem parte
desse pacote”, explica o professor da Coppe/UFRJ, Floriano Pires. Em dezembro
de 2011 a Petrobras suspendeu a licitação e a expectativa é que seja relançada
neste início de ano.
Concorrência perto da definição
A estimativa da indústria naval é que o processo de
licitação do pacote de 21 sondas para a Petrobras tenha um desfecho no início
deste ano. No apagar das luzes de 2011, a estatal publicou comunicado
cancelando a licitação, que teve os envelopes com as propostas de preços
abertos em outubro. A estratégia da empresa é conversar diretamente com as duas
empresas que ofereceram as melhores cotações para negociar condições mais
favoráveis.
As melhores propostas foram apresentadas pela Sete
Brasil (companhia que tem a Petrobras como sócia) e a Ocean Rig. “É no segmento
offshore onde estão as oportunidades mais interessantes para a indústria naval
no País, em função dos valores e da complexidade das encomendas. Elas podem
fomentar a retomada do setor no Brasil, com conteúdo tecnológico”, diz o
professor de engenharia naval da Coppe/UFRJ, Floriano Pires.
A concorrência das sondas também vai contribuir
para turbinar a contratação de mão de obra do setor, que já chega a 65 mil
trabalhadores no País. Hoje, o Programa de Modernização e Expansão da Frota
(Promef) da Transpetro alavanca as encomendas e a geração de empregos no
Brasil. Criado em 2007, o programa encomendou a construção de 49 navios a
estaleiros brasileiros, evitando que as embarcações fossem construídas no
exterior e importadas. O Promef concretizou o projeto do então presidente da
República Luiz Inácio Lula da Silva de retomar a indústria naval brasileira
Petrobras e OGX ajudam Bolsa a subir
AE
A Bovespa voltou a fechar em alta ontem,
incentivada pelo exercício de opções sobre ações terminado no início da tarde.
Mas também não foi ontem que o mercado acionário doméstico recuperou os 60 mil
pontos. Mesmo o ritmo tendo diminuído no período vespertino, por causa da
ausência de Wall Street, as minguadas operações não tiveram fôlego para
empurrar o índice de volta a esse “mítico” patamar. Petrobras e OGX se
destacaram entre os ganhos neste início de semana.
O Ibovespa terminou o dia com ganho de 1,37%, aos
59.956,46 pontos. Na mínima do dia, registrou 59.146 pontos (estável) e, na
máxima, 59.982 pontos (+1,41%). No mês e no ano, a Bolsa acumula elevação de
5,64%. O giro financeiro totalizou R$ 8,797 bilhões, dos quais R$ 4,457 bilhões
referentes ao exercício de opções sobre ações.
“Abriu com força, teve o exercício e pronto. O
pregão parou”, resumiu um operador ao contar a dinâmica do mercado de ações
nesse dia sem Nova Iorque. Os mercados americanos não abriram em razão do
feriado em homenagem ao dia de Martin Luther King Jr.
Esse movimento também ocorreu porque a referência
da Bovespa na sessão foi a Europa, que fecha no começo da tarde. Vale destacar
que as bolsas do velho continente subiram na maioria, praticamente ignorando o
rebaixamento anunciado pela S&P nos ratings de vários países na
sexta-feira, entre eles o da França. Ajudou as bolsas da região a fecharem em
alta o leilão bem-sucedido de bônus pelo governo francês, pós rebaixamento.
No Brasil, as ações de empresas do setor
petrolífero estiveram entre os destaques de alta. OGX ON liderou o desempenho
no Ibovespa, ao subir 5,79%. A empresa comunicou a presença de hidrocarbonetos
no poço 1-OGX-63-SPS, no bloco BM-S-57, em águas rasas da Bacia de Santos. A
companhia detém 100% de participação no bloco.
Petrobras ON avançou 2,36% e a PN, 2,60%. Segundo
um operador, muitos investidores podem ter trocado papéis pelos da estatal, que
segue defasada. Vale ON subiu 0,64% e a PNA, 0,90%.
CÂMBIO
O dólar à vista no balcão registrou máxima de R$
1,789 (-0,22%). Na BM&F, o dólar pronto encerrou em baixa, de 0,49%, a R$
1,78. O giro total à vista registrado na clearing de câmbio até 16h36 era de
US$ 2,383 bilhões (US$ 2,176 bilhões em D+2). No mercado futuro, às 16h39, o
dólar fevereiro de 2012 recuava 0,11%, a R$ 1,793, com giro financeiro de US$
7,177 bilhões, de um total de US$ 7,267 bilhões, com três vencimentos de dólar
negociados, todos em baixa. Do lado externo, o euro segue perto das mínimas dos
últimos 16 meses. Às 16h46, o euro caia a US$ 1,2664, ante US$ 1,2678 no fim da
tarde de sexta-feira em Nova Iorque.
Argentina investiga preço da Petrobras
SÃO PAULO – O governo argentino mandou investigar a
Petrobras e outras quatro empresas de petróleo, acusadas de sobrepreço no
combustível vendido às empresas de transporte de passageiros e carga em relação
ao produto comercializado nos postos. As informações são da Agência Brasil.
O ministro argentino do Planejamento, Júlio De
Vido, disse ontem que o óleo diesel, vendido no atacado, está com o preço até
30% a mais que no varejo – o que, segundo ele, não faz sentido. Consultada, a
assessoria de imprensa da Petrobras não quis comentar o assunto.
A denúncia, feita pelas empresas de transporte de
passageiros e carga, foi encaminhada pelo governo argentino à Comissão Nacional
de Defesa da Competição (CNDC). Além da Petrobras Argentina, serão investigadas
a Repsol-YPF, Shell, Esso e Oil.
“A política de Estado é combater e terminar com os
monopólios e os grupos de poder que distorceram as variáveis de mercado”, disse
De Vido.
O ministro pediu uma rápida solução para o problema
que, segundo ele, prejudica 40 milhões de argentinos e beneficia apenas cinco
empresas. Com os sobrepreços, as empresas estariam faturando, em média, $ 3,5
bilhões (pesos argentinos), equivalente a R$ 1,4 bilhão ao ano, encarecendo o
transporte público.
Desde a reeleição da presidente Cristina Kirchner,
em outubro passado, o governo tem anunciado medidas para reforçar o controle do
câmbio, dificultar as importações e cortar os subsídios. A intenção é fazer
caixa em um ano que promete ser difícil por causa da crise internacional e da
perspectiva de um menor crescimento econômico em países como o Brasil e a
China. O transporte publico, por enquanto, continua sendo subsidiado.
Acompanhante tem direito à refeição
PLANO DE SAÚDE Pessoas que cuidam de idosos e de menores de
18 anos que estiverem internados devem ter a alimentação custeada pelo plano de
saúde, algo que é desrespeitado
Leonardo Spinelli
lspinelli@jc.com.br
A Defensoria Pública de Pernambuco, por meio do
Fórum da Saúde Suplementar, vai requerer da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) mais atenção, por parte dos planos de saúde, ao cumprimento
da Resolução 211/2011. “Recebemos reclamações quase diárias. Os planos não
estão bancando a alimentação de acompanhantes de idosos e de menores de 18
anos, conforme prevê a legislação”, informa a defensora pública, Cristina
Sakaki.
A resolução em questão determina que “a acomodação
e alimentação no Plano Hospitalar, se dará no caso de acompanhantes para
menores de 18 anos e para idosos a partir de 60 anos de idade, além de pessoas
portadoras de deficiências” e que o serviço “deverá ser prestado em consonância
com o que é oferecido pelo hospital, ou seja, se oferecer três refeições ao
paciente, de igual modo, deverão ser servidas três refeições ao acompanhante”.
A autônoma Josélia Leite passou por uma situação
semelhante no final do ano passado, quando teve de acompanhar sua mãe, de 77
anos, no hospital. “Quando estamos com um idoso, não dá para sair para lanchar,
é uma pessoa que necessita de atenção constante. Mas eu só fiquei sabendo que
tinha direito a alimentação depois de três dias de internamento. Fui informada
por minhas irmãs, que trabalham na área. Acredito que muita gente paga pela
alimentação sem saber, porque os hospitais não informam”, comentou.
O presidente do Sindicato dos Hospitais
(Sindihospe), Mardônio Quintas, explica que esta situação também incomoda o
setor, porque “os hospitais cumprem apenas o contrato celebrado com os planos”.
Ele explica que a resolução da ANS não atinge prestadores de serviço do
segmento. “O prestador não é regulado pela ANS.”
Por isso, ele informa que também vai exigir
aditivos ou novos contratos com os planos de saúde para que a resolução da ANS
seja cumprida. “Quem fica com a imagem arranhada é o hospital. Por isso, vamos
rever estes contratos para que os planos assumam o ônus da exigência. Afinal,
não existe almoço grátis”, comentou o dirigente, confirmando que há muitas reclamações
com relação ao não cumprimento da legislação. O diretor regional da Associação
Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Flávio Wanderley, foi procurado mas
não atendeu aos contatos telefônicos.
Crisitina Sakaki informa que o consumidor que passar
por uma situação como esta deve denunciá-la à Defensoria Pública. “Quando
recebemos denúncia, nos antecipamos e procuramos o hospital para tentar mediar
a situação. Um de nossos objetivos é evitar a judicialização. Nossas
intervenções têm dado resultado, estamos conseguindo fazer com que o consumidor
não pague esta conta”, comentou a defensora pública.
A instituição pode ser contactada pelos telefones
(81) 3182.3700 ou 3182.3714 em horário comercial. A Defensoria Pública vai
realizar, no final do mês, a primeira reunião do Fórum da Saúde Suplementar,
que reúne representantes dos planos, dos consumidores e dos hospitais para
debater e resolver problemas referentes ao setor.
Licitação de R$ 1,1 bi no Estado
Um ano após a primeira tentativa de realização, a
Secretaria de Administração do Estado lançou o edital de licitação de R$
1.141.559.634,31 para contratação da empresa que irá implantar e gerenciar por
quatro anos a rede PE-Conectado, programa que entra em substituição a atual
PE-Multidigital. O bilionário pacote de serviços, que engloba desde telefonias
fixa e móvel até a instalação de câmeras em vias públicas para monitoramente de
segurança da Secretaria de Defesa Social (SDS) foi alvo de questionamentos no
Tribunal de Contas do Estado (TCE), sofreu denúncias de direcionamento e foi
debatido em audiência pública. Agora, segundo o secretário-executivo da SAD,
Leonildo Sales, deverá ser totalmente concluído até o próximo mês de março. A
operação plena, entretanto, só terá início em agosto.
A primeira versão da licitação foi lançada no dia
14 de janeiro do ano passado, mas a Embratel obteve, via medida cautelar junto
ao TCE, a suspensão da concorrência, alegando que a contratação por um único
grande lote favorecia o consórcio à frente da atual PE-Multidigital, formado
pelas empresas Oi, Siemens e Vectra – chamado de Consórcio 31 Multidigital PE.
Após muitas discussões, a SAD obteve autorização do
Tribunal para seguir com a licitação nesses moldes. “Mostramos que não existia
restrição à concorrência, pois naturalmente existe a necessidade de formação de
consórcios para atender todos os requisitos”, explicou Sales. O principal
argumento da SAD é de que o modelo escolhido promove a redução em vários
custos.
O fato de as ligações entre fixo e celular não
serem mais tarifadas com o novo PE-Conectado, por exemplo, implicaria em R$ 3,5
milhões a menos por ano do dinheiro dos contribuintes pernambucanos. Já a
instalação e operação de 1.500 câmeras em vias e em 10 mil prédios públicos no
novo modelo ficariam aproximadamente R$ 30 milhões mais baratas. “Tudo isso foi
apresentado ao TCE. O aumento no volume de serviços e a inclusão de novos itens
na proposta fizeram com que o preço atingisse os cerca de R$ 1,142 bilhão. Foi
uma mudança quantitativa e qualitativa”, complementou o secretário-executivo.
Até que a Pe-Conectado esteja operando com a nova
empresa prestadora do serviço, a PE-Multidigital segue funcionando. Para tanto,
o Estado assinou, no começo de dezembro passado, uma dispensa de licitação –
sob a justificativa de que se trata de um serviço essencial – de R$ 36 milhões
para manter o contrato com o Consórcio 31 Multidigital PE até o próximo mês de
junho. A abertura de proposta das empresas concorrentes do edital bilionário
está marcada para o dia 13 de fevereiro. A estimativa é de que entre 30 e 40
dias todo o trâmite burocrático de habilitação da vencedora esteja concluído.
BRASIL
TRT-RJ pede explicações ao CNJ
RIO – O Tribunal Regional do Trabalho do Rio
(TRT-RJ) anunciou ontem que pedirá explicações ao Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) para saber quem do tribunal movimentou, em 2002, R$ 282,9 milhões. Segundo
o vice-presidente do TRT-RJ, desembargador Carlos Alberto Araujo Drummond, o
tribunal vai divulgar o nome do magistrado ou do servidor responsável pelas 16
transações financeiras assim que tiver acesso às informações.
Essas operações foram consideradas atípicas pelo
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). “Vamos oficiar o CNJ
hoje (ontem) e pedir esclarecimentos. Se há alguém neste momento que sabe, que
tenha pelo menos mais esclarecimentos, é o CNJ”, afirmou Drummond, que deu
entrevista no lugar da presidente do tribunal, Maria de Lourdes Sallaberry, que
alegou motivo de saúde e não compareceu.
Segundo Drummond, a única transação atípica
descoberta foi há dois anos, na 24ª Vara do Trabalho, quando a corregedoria do
TRT identificou um servidor suspeito de desviar R$ 850 mil que estavam sob a
guarda da União. “Ele responde a processos disciplinar e criminal”, contou.
Em São Paulo, o presidente do Tribunal de Justiça
do Estado, desembargador Ivan Sartori, vai conversar hoje com representantes do
Coaf sobre as movimentações financeiras atípicas operadas por juízes e
servidores do tribunal entre 2000 e 2010. Segundo relatório do órgão, este tipo
de movimentação somou R$ 855,7 milhões em todo o Judiciário. A maior parte das
suspeitas recai sobre o tribunal paulista, com R$ 116,5 milhões em operações
atípicas.
O relatório do Coaf serviu de base para uma
investigação do CNJ, interrompida por uma liminar do Supremo Tribunal Federal
(STF), a pedido de entidades representativas de juízes. Diferentemente das
entidades, Sartori disse não acreditar que houve quebra de sigilo de forma
ilegal por parte do CNJ.
Ontem, Sartori foi recebido pela corregedora do
CNJ, ministra Eliana Calmon. “Foi uma conversa bastante transparente. Não há
nada o que esconder de ambos os lados. Eu me coloquei à disposição, inclusive,
para o que houver de dificuldade lá em São Paulo. É um tribunal que se tornou
transparente e nós estamos dispostos a fornecer quaisquer dados”, disse.
Para o desembargador, o CNJ só deve investigar faltas
cometidas por juízes após a atuação da corregedoria local. “O conselho deve
agir antes apenas quando houver omissão por parte da corregedoria do tribunal
de origem”.
CIDADES
FUNASE
falta ação e sobram promessas
CRISE Diante da ausência de resultados práticos
para enfrentar problemas evidenciados pelas rebeliões no Cabo, entidades saíram
frustradas de reunião convocada pelo governo
Os representantes de entidades de defesa dos
direitos das crianças e adolescentes saíram frustrados da reunião convocada
pela Secretaria da Juventude para definir os rumos da Fundação de Atendimento
Socioeducativo (Funase), realizada na tarde de ontem no auditório da Secretaria
da Fazenda Estadual, em Santo Amaro. Os participantes do encontro esperavam
medidas emergenciais concretas para enfrentar a crise na Funase, agravada com a
rebelião da semana passada, na unidade do Cabo de Santo Agostinho, e que resultou
na morte de três internos. No entanto, ouviram apenas mais promessas.
Para a presidente do Conselho Estadual da Criança e
do Adolescente, Madalena Fucks, o setor já esgotou a fase de planejamento desde
outubro de 2010, quando foi concluído o Plano de Reordenamento do Sistema
Socioeducativo do Estado de Pernambuco.
“Não podemos mais ter reuniões para que se
divulguem novas etapas de planejamento ou projetos a serem desenvolvidos. O
plano de reordenamento já foi aprovado e precisa ser posto em prática. Entre
outubro de 2010 e o fim de 2011, o Estado deveria ter construído duas novas
unidades e convocado concurso público para agente de desenvolvimento social”,
avaliou Madalena Fucks.
O promotor da Vara Regional da Infância e da
Juventude de Jaboatão dos Guararapes, Maxwell Vignoli, também afirmou que
esperava uma outra postura da secretária da Juventude, Raquel Lyra.
“Já entramos com várias ações para que o plano de
reordenamento seja posto em prática, mas isso não aconteceu. Novamente, os
pontos cruciais do projeto ficaram sem data para serem executados”, destacou o
promotor.
A presidente da Associação Estadual dos
Conselheiros Tutelares de Pernambuco, Maria da Conceição Pimentel, ressaltou
que, enquanto a burocracia domina as deliberações em torno da Funase, na
unidade do Cabo há 17 internos vivendo em uma ala separada por estarem sob
ameaça dos demais infratores.
“Desde 2007, a gente escuta promessas e mais
promessas. A Funase não tem corpo funcional, não tem projeto pedagógico e não
tem mais espaço físico para ninguém. Até quando?”, questionou.
A secretária Raquel Lyra disse ao término da
reunião que várias ações imediatas estão em curso, como as sindicâncias para
apurar as causas da rebelião e o envolvimento dos agentes de desenvolvimento
social em desvios de conduta, a instauração de inquérito policial para os
mesmos fins e a mobilização de bombeiros para dar apoio na unidade do Cabo.
“Temos a garantia de que até o fim do ano, uma nova
unidade estará instalada em Vitória de Santo Antão e em 2013 uma outra, em
Jaboatão dos Guararapes. Na próxima segunda, a Defensoria Pública vai iniciar
mutirão para analisar todos os processos de adolescentes cumprindo medidas
socioeducativas, e vai começar pela unidade do Cabo”, pontuou a secretária.
O presidente da Funase, Alberto Vinicius Melo do
Nascimento, não participou da reunião. Ele estaria coordenando as ações
emergenciais na unidade do Cabo.
Fundação tem agentes temporários
Um dos pontos mais vulneráveis do sistema de
recuperação de adolescentes infratores está na estrutura funcional da Fundação
de Atendimento Socioeducativo (Funase). Os agentes de desenvolvimento social
(ADS) são contratados por meio de seleção simplificada para um período de dois
anos. Os profissionais recebem R$ 925 de salário, trabalham em escalas de 12
horas por 36 horas e na prática atuam como carcereiros.
“A gente não recebe vale-alimentação, nem
vale-transporte. Não tem intervalo para refeições, estabilidade funcional e
ainda recebe um salário ridículo”, detalhou um agente que preferiu não ser
identificado.
Ele atuava na unidade do Cabo, mas pediu
transferência ao perceber o esquema de trabalho no local. “Ali quem manda são
os internos. Cada pavilhão tem uma gangue que controla tudo. São eles que
decidem, os agentes ficam do portão para fora”, asseverou o ADS.
O agente recordou ainda que até morte de um colega
já ocorreu em rebeliões anteriores. “Está claro que arriscamos nossas vidas
todos os dias. Perdemos um amigo em 2010 e vivemos o tempo todo sob tensão.
Nada vai mudar na Funase se não houver investimento no corpo funcional que lida
diariamente com os internos”, frisou o ADS.
Em abril de 2010, o agente Elvismar Soares dos
Santos, 34 anos, faleceu após ser baleado na cabeça durante rebelião na unidade
de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. O motim ainda resultou em
um interno morto e um outro agente ferido.
A assessoria de comunicação da Funase informou
ontem, que 366 novos agentes de desenvolvimento social já foram contratados e
iniciarão as atividades em fevereiro.
A rebelião da semana passada deixou três internos
mortos e 16 feridos na Funase do Cabo. Na última sexta-feira, a diretora da
unidade, Maria Suzete Lúcio foi substituída pela assistente social Maria José
Delgado.
Assalto, tiros, morte e prisão
VIOLÊNCIA Bandidos invadiram Bradesco, na Encruzilhada, ao
meio-dia. Um morreu e outro ficou ferido. Houve prisão e dois fugiram
Correria, tiros e pânico marcaram o dia de ontem
para clientes da agência Bradesco, localizada na Avenida João de Barros, na
Encruzilhada, Zona Norte do Recife. Segundo a polícia, pelo menos cinco homens
bem vestidos e sem capuz, invadiram a agência, por volta do meio-dia, renderam
os vigilantes e roubaram malotes de dinheiro. Na saída, houve troca de tiros
com os policiais, o que deixou um ladrão morto e outro ferido. Um terceiro foi
preso e os outros dois conseguiram fugir. A quantia levada não foi divulgada.
O banco estava lotado no momento da investida.
Parte da porta da agência foi quebrada e, pelo menos, oito marcas de bala
podiam ser vistas no vidro de entrada. “Foi muito desespero. Eu estava na parte
de trás, perto dos caixas, esperando para fazer um saque. Quando meu marido
chegou, começamos a ouvir uma confusão e a ver todo mundo se deitando no chão”,
disse a vendedora Edilana Maria dos Santos de Assunção, que estava acompanhada
do marido e do filho de 6 anos. “Depois que eles renderam os seguranças,
correram lá para cima e, pouco tempo depois, começou o tiroteio na parte de
baixo”, disse o marido de Edilana, Carlos André de Assunção.
Segundo os clientes, a ação durou aproximadamente
15 minutos. Ao contrário do informado pela polícia, várias testemunhas disseram
que havia mais de cinco assaltantes. “Os dois vigilantes contaram que cinco
bandidos passaram pela porta giratória e os renderam. Em seguida, destravaram a
porta e outros ladrões entraram”, declarou o diretor jurídico do Sindicato dos
Vigilantes, Luiz Carlos Barbosa. Segundo ele, como o detector de metais da
agência estava funcionando, é possível que o grupo tenha utilizado armas de
brinquedo para render os seguranças e depois roubar as duas armas deles. O
bando também parecia saber onde ficava o cofre.
Nenhum pertence dos clientes foi roubado e ninguém
saiu gravemente ferido. Um senhor teve ferimentos leves provocados pelos
estilhaços do vidro das portas de entrada. Duas funcionárias da agência passaram
mal e foram socorridas por uma ambulância do Corpo de Bombeiros.
Um dos ladrões baleado durante a troca de tiros foi
identificado pela polícia como Bruno Henrique, 32 anos. Ele foi encaminhado ao
Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife, onde foi
submetido a uma cirurgia. Sua saúde é estável e ele não corre risco de morrer.
O outro bandido levado para o HR foi identificado como Edson Daniel. Ele não
resistiu aos ferimentos na perna e nas costas e morreu. A polícia conseguiu
prender Anderson Pedro da Silva. O carro utilizado na fuga também foi
encontrado. Até as 19h de ontem, a polícia ainda estava em diligências.
De acordo com o diretor de saúde do trabalhador do
Sindicato dos Bancários, João Rufino, a agência não possuía todos os itens de
segurança obrigatórios. “Vamos cobrar do Ministério Público a aplicação de
sanções aos bancos que não cumprem as medidas de segurança.” Segundo ele, a
agência possui menos vigilantes que o exigido e não conta com cabine blindada
para eles.
ESPORTE
Rápidas - Ronaldo admite ser garoto-propaganda
O ex-jogador Ronaldo Nazário, membro do Comitê
Organizador Local da Copa-2014, disse ontem que a série de visitas que fará com
integrantes da Fifa às 12 sedes mostrará a união que há entre os organizadores
e o governo brasileiro. “Nossa visita vai ser longa viagem, início de uma
agenda positiva para a Copa do Mundo. Viemos demonstrar absolutamente que o
comitê, a Fifa e o governo estão unidos num só objetivo que é fazer a melhor
Copa de todos os tempos”, disse Ronaldo. Segundo o ex-jogador, ele se dividirá
na Copa entre fazer parte do conselho que tomará decisões estratégicas e ser
também uma espécie de garoto-propaganda do evento. “Meu papel, além de toda a
burocracia que faz parte dentro do conselho do Comitê, é fazer com que o
brasileiro acredite na Copa e fique orgulhoso”, disse o ex-jogador. O Fenômeno
explicou ainda que o Comitê Organizador Local formará um conselho com três
votos, com ele, Ricardo Teixeira e um nome a ser definido.
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