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sexta-feira, 4 de março de 2011

4 de março de 2011 - AGÊNCIA BRASIL


17:13 03/03/2011

Militares em missão de paz no Haiti retornaram hoje ao Brasil

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Um contingente com 77 militares retornou hoje (3) ao Brasil depois de cumprir seis meses de missão no Haiti. Eles faziam parte da Missão de Paz da Organização das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) e foram recepcionados em Brasília.
O comandante da tropa, tenente-coronel Hércules, que também é capelão, disse que um dos momentos em que foi muito solicitado pelos militares para prestar apoio espiritual foi quando o furacão Tomas passou pelo Haiti. Ele disse que o contingente vivia em estado de alerta porque no Haiti há muitos problemas sociais e também havia a possibilidade de um novo terremoto atingir a região, lembrando o terremoto de janeiro de 2010.
O soldado Ricardo Vilela disse que um dos momentos mais importantes da missão foi durante as eleições no Haiti, que ocorreram em novembro passado. “As eleições exigiram mais patrulhamento. Tínhamos que patrulhar os locais de votação”. Ele disse também que os haitianos têm um grande carinho pelos militares brasileiros. “Eles nos veem como amigos, como irmãos”.
Desde 2004, militares brasileiros participam da missão de paz da ONU no Haiti. Mais de 13 mil militares brasileiros já fizeram parte da missão. O contingente é trocado a cada seis meses.

19:58 03/03/2011

Termina sem acordo audiência para mudar horário do Aeroporto de Congonhas

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Terminou sem acordo a segunda audiência para conciliar o horário de funcionamento do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista. Em 2007, três associações de moradores do entorno do terminal entraram com uma ação civil pública na Justiça Federal para que as aterrissagens e decolagens comecem uma hora mais tarde, às 7h.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que a alteração do horário é inviável e propôs o estudo de algumas medidas para mitigar o barulho dos aviões, principal queixa dos moradores. Entre as possibilidades, a agência aponta a restrição de horário para aeronaves mais barulhentas e a alteração dos procedimentos para pousos e decolagens.
As propostas foram recebidas com desconfiança pelos moradores. “Há quatro anos estamos esperando alguma proposta de mitigação. Agora, na hora de fazer acordo, eles aparecem com uma proposta. Ou eles são muito lentos, ou tão querendo enrolar a gente”, criticou o presidente da Associação dos Verdadeiros Amigos e Moradores do Jardim Aeroporto, Eduardo Moreira.
Sem o acordo, o processo, que estava suspenso, prosseguirá o trâmite normal e irá agora para a fase de produção de provas. O juiz federal substituto da 2ª Vara Federal Cível, Paulo Cezar Neves Júnior ponderou, entretanto, que as partes podem entrar em acordo a qualquer momento durante o correr do processo. Além da Anac, respondem à ação sete companhias aéreas, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e o município de São Paulo.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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