Pesquisar

quinta-feira, 31 de março de 2011

31 de março de 2011 - INFOREL



DEFESA
EUA teme que armas da Venezuela acabem em mãos erradas

O governo dos Estados Unidos teme que armas pertencentes à Venezuela parem nas mãos de grupos insurgentes enquanto parlamentares norte-americanos estão preocupados com a crescente influência da China, Rússia e Irã na América Latina. De acordo com o General Douglas Fraser, chefe do Comando Sul, “importantes atores externos (à região) estão influindo”.
Fraser compareceu à Comissão de Serviços Armados da Câmara dos Deputados e destacou que a presença chinesa, russa e iraniana “está centrada principalmente nas relações político-diplomáticas e comerciais”. No caso da China, afirmou que “se trata de um caminho de via dupla onde os países da região também buscam firmar contatos mais robustos”. Já a Rússia estaria mais preocupada em consolidar mercados para a sua indústria de defesa para a venda de armamentos.
 “Na maioria das vezes, a venda de equipamentos bélicos proporciona uma oportunidade para aqueles Estados da América Latina que pretendem modernizar suas Forças Armadas”, destacou. Segundo ele, “a minha maior preocupação diz respeito ao número de armas automáticas que está comprando a Venezuela e o potencial de que elas podem ser usadas em outros lugares”.
Para Douglas Fraser, o Irã se aproxima dos países latino-americanos como forma de limitar o seu isolamento internacional, apoiar o sentimento contra os Estados Unidos e reduzir a influência norte-americana na região e em todo o mundo. O chefe do Comando Sul ressaltou também que movimentos islâmicos como Hamas e Hezbollah recebem apoio na América Latina de onde enviam recursos econômicos para suas organizações no Oriente Médio.
Para neutralizar essa influência, o Pentágono pretende aprofundar sua política junto aos sócios militares na região como Colômbia, Chile e Peru. Douglas Fraser concluiu dizendo que os laços com as Forças Armadas da Bolívia e Venezuela só não são maiores porque esses países não querem.



Exército participa do Diálogo Internacional de Defesa

Entre os dias 23 e 25 de março, o Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, participou em Jacarta, na Indonésia, do Diálogo Internacional de Defesa.
Durante o evento, Chefes de Estado, Ministros da Defesa, Comandantes militares e civis de 34 países, da ONU, da OTAN e de outros organismos internacionais discutiram assuntos relativos a offset, transferência de tecnologia, segurança e contraterrorismo.
O Comando do Exército informou que a iniciativa da JIDD partiu da Universidade de Defesa Indonésia e contou com inúmeros palestrantes internacionais, que trouxeram experiências de seus países nos temas em questão.
Juntamente com os eventos, ocorreu uma exposição de material da indústria militar de Defesa, a Asia Pacific Security & Defense Expo – APSDEX, no Centro de Convenções de Jacarta.
O Brasil foi convidado para participar da JIDD como um dos palestrantes principais do evento.
Com o tema “Visão e Estratégias para a criação de planos para compensações e transferência de tecnologias para o futuro”, o Enzo Peri expôs dados relativos ao Brasil, sua Política de Defesa Nacional, sua Estratégia Nacional de Defesa e sobre o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, o SISFRON.
Ele participou ainda da exposição realizada por Alain Le Roy, Vice-Secretário Geral para Operações de Manutenção de Paz das Nações Unidas, que falou sobre as atividades do Departamento de Missões de Paz no Mundo.
Na oportunidade, o representante das Nações Unidas destacou a participação do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (Minustah).
Segundo ele, “as tropas brasileiras, com o apoio de outras tropas, atingiram níveis eficazes na coleta local de dados de inteligência (informações), conquistando, com isso, um formato eficiente na configuração de suas tropas e de suas instalações. As operações foram realizadas com pessoal devidamente equipado,  treinado e dirigido. Isso aponta para a importância da inteligência nível tático para as modernas operações de manutenção de paz, aos sistemas de comando eficazes, capazes de operar em ambientes com ritmo elevado, e para a necessidade de tropas bem preparadas e equipadas.”

 FONTE: INFOREL

Nenhum comentário:

Postar um comentário