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terça-feira, 29 de março de 2011

29 de março de 2011 - AGÊNCIA BRASIL


28/03/2011 - 18h08

Estudo propõe PCH para garantir energia às usinas de Angra em caso de acidente nuclear

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro-  Os problemas que estão ocorrendo nas usinas nucleares de Fukushima, no Japão, aceleram o debate sobre a adoção de medidas adicionais de segurança nas usinas no Brasil. Uma das medidas que estão em análise é implantação de pequenas centrais hidrelétricas nas proximidades para que possam fornecer energia elétrica  às usinas nucleares em caso de acidente. No Japão, a falta de energia elétrica nas usinas nucleares impediu, por vários dias, diversas ações emergenciais, como o bombeamento de água para resfriar os reatores que explodiram.
O assistente da presidência da Eletronuclear Leonam dos Santos Guimarães explicou que, para evitar que esse tipo de problema ocorra nas usinas brasileiras, foi feito um estudo, concluído em setembro do ano passado, sobre a importância das pequenas centrais hidrelétricas (PCH) na região sul fluminense.
“Vivemos numa região rica de rios. O problema de perda total [de energia] que aconteceu no Japão é um problema que a indústria nuclear vem estudando há muito tempo”, disse ele. As PCH poderiam utilizar o potencial hídrico de rios como Mambucaba e Bracuhy, distantes 20 e 30 quilômetros respectivamente das usinas nucleares, em Angra dos Reis.
Outras alternativas, como uso de geradores móveis a diesel (sobre rodas), adotado na França; turbinas a gás e a criação de linhas de transmissão específicas para esse tipo de emergência também poderiam ser utilizadas. Mas nenhuma dessas alternativas saiu do papel. O estudo da Eletronuclear também não fez um cálculo dos custos que os novos sistemas de segurança podem gerar para as usinas e para o preço da energia.


28/03/2011 - 17h07

Eletronuclear pode ir à Justiça para conseguir licença definitiva de Angra 2

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro- A Eletronuclear estuda recorrer à Justiça para conseguir do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a licença definitiva de operação da Usina Nuclear Angra 2. A informação foi dada por Leonam dos Santos Guimarães, assistente da presidência da estatal.
Guimarães esclareceu que a emissão da licença depende do encerramento de um termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Federal (MPF) em 2006. Mesmo Angra 2 tendo cumprido os requisitos do acordo, o encerramento do TAC aguarda aval do MPF.
“Como líder do processo, o Ibama já pegou os pareceres de todos que assinaram o TAC de 2006 e fez um parecer dizendo que considerava cumpridos todos os requisitos. Encaminhou para o MPF em Brasília e isso está lá até o hoje”, disse o assessor.
O TAC de Angra 2 envolveu a prefeitura de Angra dos Reis, o governo do estado do Rio, a Comissão Nacional de Energia Elétrica (Cnem) e o próprio Ibama. Previa, principalmente, medidas de compensação social, além de um plano de emergência para evacuação da população de Angra e localidades vizinhas em caso de acidente nuclear.
O assistente da Eletronuclear garantiu que todos os itens do acordo, como reforma de rodovias, foram cumpridos, mas como o TAC não foi encerrado, o Ibama não pode atuar. Por sua vez, a Cnem também fica impedida de emitir a autorização de operação permanente.
Nos últimos anos, segundo Guimarães, a usina nuclear precisa renovar periodicamente a autorização de operação inicial. “É um processo desagradável, questionado sempre pelas pessoas, mas é única alternativa que nós temos”, disse ele, que participou do 1º Seminário de sobre Matriz Energética no Brasil, no Rio de Janeiro. De acordo com a Eletronuclear, a Usina Nuclear Angra 1 está plenamente licenciada.
28/03/2011 - 16h24

Infraero espera autorização da prefeitura paulista para demolir prédios da Vasp em Congonhas

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasileiro

São Paulo – A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) aguarda apenas a decisão do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Compresp) para demolir 15 imóveis no Aeroporto de Congonhas que pertenciam à Vasp e que já estão incorporados ao patrimônio da estatal. O pedido foi feito ao conselho em 21 de janeiro e deve ser apreciado na reunião marcada para amanhã (29).
A área ociosa corresponde a 126 mil metros quadrados e foi tombada pelo Compresp. Caso seja aprovada a demolição, a Infraero dará início ao processo de licitação para definir a empresa responsável pelo trabalho. A Vasp parou de funcionar em 2005 e a falência da companhia foi decretada em setembro de 2008 pela Justiça de São Paulo.


28/03/2011 - 15h54

Acordo de combate às drogas entre Brasil e Bolívia prevê participação dos Estados Unidos

Alex Rodrigues
Repórter Agência Brasil

Brasília - Um acordo de cooperação a ser assinado por Brasil e Bolívia até quarta-feira (30) prevê a participação dos Estados Unidos no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado nos dois países sul-americanos. Segundo a Agência Boliviana de Informação, caberá ao governo brasileiro oferecer treinamento, capacitação e equipamentos às forças policiais bolivianas, mas a atuação conjunta servirá apenas para erradicar a produção de coca considerada excedente.
No país vizinho, a folha da coca, além de bastante consumida na forma de chá ou mastigada in natura, é vista como uma planta medicinal e um patrimônio cultural.
A previsão inicial era a de que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, viajasse hoje (28) de manhã para La Paz, mas, segundo a assessoria do ministério, compromissos ministeriais retardaram a partida, remarcada para a madrugada de amanhã (29). Na capital boliviana, o ministro se reunirá com o ministro de Governo do país andino, Sacha Llorenti.
Além do projeto piloto antidrogas envolvendo Brasil, Bolívia e Estados Unidos, Cardozo e Llorenti assinarão também um acordo de cooperação jurídica e um termo estratégico de cooperação policial.
A visita do ministro da Justiça brasileira ocorre três dias após o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, encerrar a primeira visita oficial da diplomacia brasileira à Bolívia após a posse da presidenta Dilma Rousseff. A provável participação dos Estados Unidos no acordo ocorre dois anos após o governo boliviano ter expulsado a Agência de Combate às Drogas (DEA, na sigla em inglês) do país, alegando que os agentes norte-americanos teriam participado de uma conspiração contra o governo do presidente Evo Morales.
Ontem (27), o vice-ministro da Defesa Social, Felipe Cáceres, informou à Agência Boliviana de Informação que uma comissão composta por especialistas brasileiros e bolivianos se reune a partir de hoje (28) para definir os termos do convênio bilateral de combate ao narcotráfico nos cerca de 3,4 mil quilômetros de fronteiras.
Segundo Cáceres, Brasil e Bolívia atuarão de forma integrada nas áreas de informação policial, operações conjuntas, tarefas de inteligência e investigação e controle migratório, entre outros. Para o vice-ministro boliviano, o fortalecimento da cooperação entre os dois países vizinhos é essencial e deve levar em consideração a soberania nacional e o respeito à integridade territorial, a responsabilidade compartilhada e o respeito à não intervenção em assuntos internos e aos direitos humanos.







28/03/2011 - 15h20

Governador de Rondônia quer Força Nacional em Usina Jirau até a conclusão das obras

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O governador de Rondônia, Confúcio Moura, vai pedir ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que mantenha homens da Força Nacional no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau até a conclusão do projeto.
“Usinas nucleares, hidrelétricas e refinarias de petróleo, compete à União oferecer a segurança que necessitam. Não é o estado federado. Ele participa de maneira complementar”, disse, ao avaliar que o governo federal falhou na segurança da Usina Jirau.
Segundo o governador, deverá haver uma reunião amanhã (29), no Palácio do Planalto, para tratar do assunto. Em entrevista à Agência Brasil, ele afirmou que vai pedir um cronograma de retomada das obras, paralisadas há quase duas semanas em razão de protestos de trabalhadores.
Apesar da previsão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de que a paralisação das obras não provocaria prejuízos ao cronograma, o governador avaliou que a demora na retomada deve provocar atrasos.
Moura também pretende conversar com Carvalho sobre a possibilidade de contratação preferencial de mão de obra do próprio estado, assim que os canteiros de obra voltarem a funcionar.
“Toda essa bagunça lá foi promovida não por trabalhadores do estado. Queremos que eles sejam recrutados. Temos mão de obra”, disse. Ele admitiu, entretanto, que será preciso qualificar esses trabalhadores. “Dá para preparar”, completou.
O motivo que provocou a desordem em Jirau, de acordo com o governador, está sendo investigado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pelo próprio governo de Rondônia. “Há, logicamente, um clima subterrâneo de insatisfação”, concluiu.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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