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quarta-feira, 30 de março de 2011

30 de março de 2011 - AGÊNCIA BRASIL


29/03/2011 - 16h45

Ministros da Defesa e da Justiça falam sobre a morte de Alencar

Alex Rodrigues
Repórter Agência Brasil

Brasília - Os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, lamentaram a morte do ex-vice-presidente da República José Alencar. O empresário e político mineiro, que ocupou o Ministério da Defesa entre 2004 e 2006, morreu no início da tarde, em São Paulo.
Segundo Jobim, a passagem de Alencar pelo ministério foi fundamental para tranquilizar o setor, que se encontrava imerso em uma crise decorrente “da deterioração, à época, da relação civil-militar”. Jobim disse ainda que “seu esforço apaziguador e sua habilidade política de mineiro prepararam o terreno sobre o qual se alicerçaram as bases para a modernização da nova Defesa do Brasil". Para ele, o ex-vice-presidente foi um “homem público íntegro e confiante no presente e no futuro de seu país”.
Em 2002, foi Jobim quem presidiu, no Tribunal Superior Eleitoral, a cerimônia de diplomação dos recém-eleitos presidente e vice da República Luiz Inácio Lula da Silva e José Alencar.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse à Agência Brasil, por telefone, que Alencar foi um exemplo de coragem e determinação. “Sua morte é uma perda significativa para todos os brasileiros. José Alencar foi um homem combativo, um exemplo de determinação, de coragem e que tinha uma vontade enorme de viver. Deixou-nos um legado e eu acho que nunca vamos esquecer a determinação que ele mostrou publicamente”, comentou Cardozo. O ministro está na Bolívia, onde assinará um acordo de cooperação para combate ao tráfico de drogas.


29/03/2011 - 21h05

Deputados pedem investigação sobre Bolsonaro por comentários racistas

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Uma representação assinada por 20 deputados do P-SOL, PCdoB e PDT foi protocolada há pouco, na Mesa Diretora da Câmara, pedindo que a Corregedoria da Casa investigue o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por comentários racistas feitos em programa de televisão, exibido no último dia 28. Caberá agora ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), encaminhar a solicitação à corregedoria.
Na mesma representação, os deputados pedem também que Jair Bolsonaro seja destituído pelo seu partido, o PP, da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. De acordo com a presidente da comissão, deputada Manuela D'ávila (PCdoB-RS), que também assinou a representação, uma pessoa que não defenda os direitos humanos não deve atuar na comissão voltada para esse fim.
Antes da representação ser protocolada, o deputado Jair Bolsonaro disse que iria pedir ao Conselho de Ética da Câmara para que fosse convocado pelo colegiado a fim de prestar esclarecimentos sobre sobre as declarações feitas a um programa de televisão.
Em nota divulgada hoje, o deputado afirma que entendeu errado a pergunta feita a ele no programa, e que não é racista. “Se eu fosse racista, nunca diria isso na televisão, não sou louco. Mas não tenho qualquer problema com isso, tenho funcionários negros, minha esposa é afrodescendente, e meu sogro é mais negro do que mulato”.


29/03/2011 - 13h41

Haiti admite que precisa de ajuda internacional para julgar Baby Doc

Agência Telam

Brasília – O governo do presidente do Haiti, René Préval, pediu ajuda internacional para julgar o ex-presidente haitiano Jean-Claude Duvalier (1971-1986), conhecido como Baby Doc. Duvalier é acusado de violação de direitos humanos, desvio de recursos públicos e corrupção. Baby Doc já está em processo de julgamento na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
O ex-presidente está internado em um hospital de Porto Príncipe, capital haitiana, depois de reclamar de dores no peito. Baby Doc retornou do exílio em janeiro, dois meses antes da realização do segundo turno das eleições presidenciais no Haiti. Para especialistas internacionais, o ex-presidente pretende voltar ao cenário político do Haiti.
A jornalista haitiana e porta-voz do ex-secretário-geral das Nações Unidas, Michèle Montas, alertou que sem a ajuda internacional há dificuldades de promover um julgamento “sério” de Baby Doc.
A Justiça analisa um pedido de organizações não governamentais para que Baby Doc seja proibido de deixar o Haiti e tenha os horários de visitas limitados no hospital onde está em Porto Príncipe. O advogado do ex-presidente, Reynold Georges, descreveu o pedido como um "abuso de autoridade."


29/03/2011 - 18h25

Brasil e Bolívia assinam acordo de cooperação para o combate ao narcotráfico

Alex Rodrigues
Repórter Agência Brasil

Brasília - O acordo de cooperação que o Brasil e a Bolívia assinam amanhã (30), em La Paz, pode ser o primeiro passo para a regionalização da luta contra o tráfico, disse à Agência Brasil o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que já está na província boliviana de Chimoré. Segundo Cardozo, ele e o ministro do país andino, Sacha Llorenti, planejam conversar, em breve, também com representantes do governo peruano sobre a iniciativa.
“Uma reunião dos três países pode criar um grupo de gestão das forças internacionais que combatam o narcotráfico”, afirmou, explicando que o acordo com a Bolívia envolve não apenas a troca de experiência e a participação de agentes dos dois países em operações de repressão ao tráfico de drogas e ao crime organizado, mas, também, o intercâmbio tecnológico. “Justamente porque sabemos que o combate ao narcotráfico exige a integração muito forte dos países fronteiriços”.
Cardozo também informou que ele e Llorenti assinarão ainda convênios na área de cooperação jurídica, de funcionamento de um projeto piloto de controle da redução do cultivo de coca e de cooperação policial, incluindo a possibilidade de uso aviões não tripulados (vants) brasileiros no monitoramento de parte do território boliviano como forma de coibir a ação de narcotraficantes.
O governo brasileiro também promete fornecer à Bolívia um laboratório para investigar a lavagem de dinheiro obtido com a venda de drogas. “Tenho certeza que tudo isso dará frutos importantes para os dois países”, afirmou.
Por meio de nota, o Ministério da Justiça já havia confirmado que o acordo prevê a participação dos Estados Unidos. Por telefone, Cardozo apenas comentou que a iniciativa não limita à participação de outros países, desde que respeitada a soberania e a autonomia de cada Estado.
Segundo a Agência Boliviana de Informação, a atuação conjunta servirá apenas para erradicar a produção boliviana de coca considerada excedente. No país vizinho, a folha da coca, além de bastante consumida na forma de chá ou mastigada in natura, é vista como uma planta medicinal e um patrimônio cultural.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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