Manchete: Apuração liga mulher de ministro a verba
irregular
TCE de Santa Catarina constatou despesa ‘ilegítima’ em
convênio firmado com recurso do Trabalho
O Tribunal de Contas de Santa Catarina pediu ao
Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar denúncias que ligam a mulher
e o chefe de gabinete do ministro do Trabalho, Manoel Dias, a irregularidades
em convênios firmados no Estado e abastecidos por dinheiro da própria pasta,
informam os repórteres Fábio Fabrini e Andreza Matais. Santa Catarina é a base
eleitoral de Dias. Relatórios do órgão apontam suposto dano ao erário e
favorecimento de três entidades, uma delas ligada ao PDT, partido do ministro,
em parcerias de R$ 2,1 milhões, firmadas nas gestões de Dalva Maria de Luca
Dias, como secretária estadual de Assistência Social, e de Rodrigo Minotto,
então coordenador do Sistema Nacional do Emprego (SINE) no Estado. A
investigação foi solicitada no mesmo dia em que a Polícia Federal prendeu três
funcionários do ministério acusados de desviar recursos. Dalva Dias nega
irregularidades e diz que “não há no Brasil um gestor público que não tenha
processo”. (Págs. 1 e Política A4)
PF detecta lobby sobre Gilberto Carvalho
A Operação Pronto Emprego, da PF, revela que um
grupo acusado de desviar R$ 18 milhões de convênio com o Ministério do Trabalho
buscou apoio do ministro Gilberto Carvalho para tentar obter novos repasses de
verba. O ministro diz que recomendou a ONG a pedido de cardeais. (Págs. 1 e A5)
Último voto do STF pode livrar réus do mensalão
A retomada do julgamento do mensalão no Supremo
Tribunal Federal, na quarta-feira, poderá iniciar uma nova etapa do processo
que já dura 8 anos. Se o ministro Celso de Mello votar pela admissão do embargo
infringente, previsto no regimento interno do tribunal, desempatando o placar
de 5 a 5 da última sessão, abrirá a possibilidade da reanálise de crimes de 12
dos 25 condenados. Entre os beneficiados por um novo julgamento estão o petista
José Dirceu e o empresário Marcos Valério. (Págs. 1 e A6)
Obama mantém ameaça de ataque ao Irã
O presidente Barack Obama disse ontem que o acordo
sobre a Síria não afasta a possibilidade de ataque ao Irã porque a questão
nuclear é “muito maior” que o problema do arsenal químico. Ele pediu confiança
aos aliados da região. (Págs. 1 e Internacional A8)
ONU tem indícios de mais 5 ataques
Relatório da ONU que será divulgado hoje aponta
indícios de mais 5 ataques químicos na Síria. Ontem, a aviação de guerra voltou
a bombardear redutos rebeldes. (Págs. 1, A8 e A9)
Saúde da família tem baixa adesão (Págs. 1 e Metrópole
A14)
SP construirá prisões com parceria privada (Págs. 1 e
Metrópole A17)
Carlos Alberto Di Franco
Democracia sem censura
Não existe democracia sem pluralismo, debate livre
e discussão aberta. Tirem a máscara! A defesa das ideias demanda transparência.
(Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
José Roberto de Toledo
Pluralidade desconexa
O debate sobre Mais Médicos nas redes é monólogo
coletivo. Os que conseguem furar o bloqueio são veículos da velha mídia, como
jornais. (Págs. 1 e Política A6)
Lúcia Guimarães
Notícias da terrinha
Quando parti daqui, um presidente do tribunal
máximo do País não sonharia em ser grosso com a presidente da República na
frente do papa. (Págs. 1 e Caderno 2, C10)
Notas & Informações
Continua a lambança fiscal
A política de incentivos fracassou e as
desonerações resultaram em pura perda para o Tesouro. (Págs. 1 e A3)
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