Manchete: Seca mata rios
Reportagem Especial - Cursos d’água são extintos
pela desertificação que muda a paisagem no noroeste de Minas
Ribeirões que eram perenes agora correm como
filetes apenas no período chuvoso. Outros simplesmente desapareceram, como o
Campo Grande, morto desde 2007. Esse é um dos trágicos efeitos do processo de
desertificação na Região Noroeste, como mostra a segunda parte da série de
reportagens do Estado de Minas. A paisagem verde com rios cheios de peixes,
descrita por Guimarães Rosa em Grande sertão: veredas, vai dando lugar à
aridez, devido à exploração desordenada. O problema extrapola o Noroeste. O
Ribeirão Campo Grande, em cujo leito hoje passam carros e ônibus, era afluente
de primeira grandeza do Rio Urucuia, por sua vez um dos três maiores
tributários do São Francisco. E o Velho Chico perdeu 35% de sua vazão entre
1948 e 2004, segundo estudo internacional com os 925 maiores rios do planeta.
(Págs. 1 e 17 a 19)
Computadores: Pane tira do ar sistema do governo
Todos os portais, sites e correios eletrônicos do
governo estadual foram bloqueados ontem entre as 15h e as 19h30,
aproximadamente, atingindo bombeiros e polícias Militar e Civil. Houve
transtorno no HPS com todas as fichas de exames e prescrições de medicamentos
tendo de ser feitas à mão. Responsável pelo sistema, a Prodemge descartou a
ação de hackers e atribuiu o problema a uma pane elétrica. (Págs. 1 e 20)
No Rio, hackers divulgamos endereços de 50 mil PMS (Págs.
1 e 7)
Corrupção: Situação de deputado se complica na Câmara
Suspeito de ser dono de ONG pivô do desvio de R$
400 milhões em convênios do Ministério do Trabalho, Ademir Camilo (PSD-MG) pode
ser chamado a se explicar e processado por quebra de decoro. (Págs. 1 e 3)
Chegam os cubanos
Vinte e quatro médicos de Cuba desembarcaram ontem
no aeroporto da Pampulha distribuindo sorrisos e apertos de mão a cerca de 100
militantes apoiadores de sua vinda. Outros dois deles haviam chegado na
madrugada da véspera. Eles vão trabalhar em 21 municípios mineiros no programa
Mais Médicos, do governo federal. (Págs. 1 e 20)
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